Desde o início das atividades da CPRM em 1970,
o governo brasileiro investiu mais de US$ 800 milhões
em reconhecimentos geológicos, incluindo a
geofísica aérea e terrestre. Nesse período, milhares
de afloramentos foram descritos, milhares de
amostras de rochas, solos e sedimentos concentrados
de bateia foram coletados, além de milhares de
metros de testemunhos de furos de sondagem.
Em 2003, por uma decisão do então diretor de
Relações Institucionais e Desenvolvimento (DRI),
Fernando Carvalho, decidiu-se construir litotecas
para preservar e permitir o acesso ao acervo pela
sociedade. Essa decisão foi ratificada no 1º seminário
de gestão, realizado em outubro daquele
ano. Posteriormente, o projeto evoluiu para a
construção da Rede de Litotecas da CPRM.
Na primeira fase a dificuldade foi alocar recursos
que envolvia um montante considerável de
verba orçamentária. Até 2009, todo acervo permaneceu
disperso nas unidades da CPRM, até que
a Rede foi incluída no PAC. “A partir de então,
se consolidou um sonho coletivo
de toda a área técnica da
CPRM”, declarou o assessor,
Fernando Carvalho, idealizador
do projeto.
No congresso, a divulgação
da Rede está sendo feita com
os trabalhos; “Rede de Litotecas”;
e com o painel “Utilização
do Aplicativo Litotecas no Cadastro
do Acervo Existente no
Serviço Geológico do Brasil”,
este último apresentado pelo analista de Geociências,
Carlos Eduardo Marinho.
Centros de conhecimento para
a comunidade geocientífica
O objetivo da Rede de Litotecas é preservar o
acervo coletado nos 43 anos de trabalhos executados
pela CPRM. Todo o acervo está sendo acondicionado
adequadamente, catalogado e incluído
em uma base de dados, em instalações que permitem
o fácil acesso e manuseio dos usuários.
Segundo
o coordenador da rede, Rommel da Silva Sousa,
o trabalho executado pela CPRM é de grande
relevância para a comunidade
geocientífica. “A realização do
projeto é uma prova testemunhal
do investimento do Estado
brasileiro em levantamentos geológicos,
prospecção e pesquisa
mineral, indutores do desenvolvimento
do país; e garantia da
continuidade das pesquisas geológicas”,
ressalta Sousa.
A instalação das Litotecas
constitui-se também em centros
de conhecimento à disposição de empresas, universidades
e demais instituições de pesquisa.