6 anos da Lei Maria da Penha
*Sandra Schneider
Maria
da Penha |
Apesar de avançada, a Lei Maria da Penha ainda não é plenamente aplicada no país. Um dos desafios para a aplicação da lei é o aumento da rede de proteção às mulheres, com a qualificação de profissionais e a criação de equipamentos como casas abrigo, delegacias especializadas e juizados especiais.
Sob a coordenação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), governo federal e a justiça unem esforços por meio da campanha "Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A lei é mais forte". O objetivo é dar celeridade aos julgamentos dos casos e mobilizar a sociedade brasileira para o enfrentamento da violência contra as mulheres.
Junto ao Ministério da Previdência Social e INSS, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), firmou parceria para enfrentamento da violência contra as mulheres. Dentre os objetivos da cooperação estão a identificação dos casos que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher e a garantia da concessão dos benefícios previdenciários e assistenciais à vítima. Em resumo, o agressor será responsabilizado pelo INSS para que devolva aos cofres públicos os valores pagos pelo INSS à vítima.
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça ao buscar a igualdade entre mulheres e homens – gênero e etnicorracial – contribui na perspectiva de superação das desigualdades, opressão, violência e discriminações, que ainda afetam, principalmente, as mulheres brasileiras.
*Coordenadora
do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça
Serviço
Geológico do Brasil (CPRM)