segunda-feira, maio 21

Barretto apresenta metas para os levantamentos básicos e recursos minerais no V Simexmin

Barretto apresenta objetivos da CPRM aos participantes    
Falando para uma grande plateia, composta por representantes dos setores público e privado brasileiro e participantes estrangeiros reunidos no V Simpósio Brasileiro da Mineração, o diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto, fez um balanço das ações nos últimos anos e apresentou a Política de Levantamentos Básicos para a Exploração Mineral da nova diretoria da empresa. O evento começou ontem (20/5) e termina na quarta (23/5), em Ouro Preto (MG). 


Barretto destacou a atuação da CPRM em mapeamentos geológicos no período de 2004 a 2011. Ressaltou que a nova diretoria tem como objetivo promover avanços no conhecimento geológico do país - com a finalidade de contribuir para a geração de oportunidades de emprego, renda e receita; de fortalecer os sistemas estaduais de geologia e recursos minerais; e dar suporte ao planejamento da geodiversidade em atividades de orientação e ordenamento de uso e ocupação de solos e meio ambiente, além de ações em recursos hídricos e de geração de conhecimento para o planejamento de ações em áreas de desastres naturais.


Público acompanha atento à apresentação da CPRM
Sobre os próximos passos, Barretto disse que a empresa trabalha com uma visão estratégica ousada das metas físicas. Destaca-se o esforço em desenvolver expertise em áreas como pesquisas geológicas e de recursos minerais com a integração da geologia, geofísica e geoquímica para mapeamentos voltados para a prospecção. Como exemplo, citou as importantes parcerias com universidades, como a realizada com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para estudos em quatro áreas do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais, com vistas à elaboração de folhas em escala 1:50.000.

Citou ainda outros projetos: projeto geoquímico do Quadrilátero Ferrífero e seu entorno; projeto Terras Raras (minerais hoje considerados de grande importância para a indústria tecnológica mundial); Programa Cartografia da Amazônica (coordenado pelo Censipam, com a participação da CPRM, Exército, Aeronáutica e Marinha, e que visa superar o vazio cartográfico de uma grande área da região amazônica brasileira; e do Programa Geologia Marinha, dividido em duas grandes áreas, com estudos da plataforma continental rasa brasileira, com o projeto de granulados marinhos e do projeto dos fundos oceânicos. Este último, com trabalhos desenvolvidos em águas internacionais profundas, considerado de interesse estratégico para o Brasil, cujo objetivo é requerer a área para a nação brasileira.