Barretto apresenta objetivos da CPRM aos participantes |
Falando para uma
grande plateia, composta por representantes dos setores público e privado
brasileiro e participantes estrangeiros reunidos no V Simpósio Brasileiro da
Mineração, o diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto, fez um balanço das
ações nos últimos anos e apresentou a Política de Levantamentos Básicos para a
Exploração Mineral da nova diretoria da empresa. O evento começou ontem (20/5)
e termina na quarta (23/5), em Ouro Preto (MG).
Barretto destacou a atuação da CPRM em mapeamentos geológicos no período de 2004 a 2011. Ressaltou que a nova diretoria tem como objetivo promover avanços no conhecimento geológico do país - com a finalidade de contribuir para a geração de oportunidades de emprego, renda e receita; de fortalecer os sistemas estaduais de geologia e recursos minerais; e dar suporte ao planejamento da geodiversidade em atividades de orientação e ordenamento de uso e ocupação de solos e meio ambiente, além de ações em recursos hídricos e de geração de conhecimento para o planejamento de ações em áreas de desastres naturais.
Público acompanha atento à apresentação da CPRM
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Sobre os próximos
passos, Barretto disse que a empresa trabalha com uma visão estratégica ousada
das metas físicas. Destaca-se o esforço em desenvolver expertise em áreas como
pesquisas geológicas e de recursos minerais com a integração da geologia,
geofísica e geoquímica para mapeamentos voltados para a prospecção. Como
exemplo, citou as importantes parcerias com universidades, como a realizada com
a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para estudos em quatro áreas do
quadrilátero ferrífero de Minas Gerais, com vistas à elaboração de folhas em
escala 1:50.000.
Citou ainda outros projetos:
projeto geoquímico do Quadrilátero Ferrífero e seu entorno; projeto Terras
Raras (minerais hoje considerados de grande importância para a indústria
tecnológica mundial); Programa Cartografia da Amazônica (coordenado pelo
Censipam, com a participação da CPRM, Exército, Aeronáutica e Marinha, e que
visa superar o vazio cartográfico de uma grande área da região amazônica
brasileira; e do Programa Geologia Marinha, dividido em duas grandes áreas, com
estudos da plataforma continental rasa brasileira, com o projeto de granulados
marinhos e do projeto dos fundos oceânicos. Este último, com trabalhos
desenvolvidos em águas internacionais profundas, considerado de interesse
estratégico para o Brasil, cujo objetivo é requerer a área para a nação
brasileira.