Jorge Pimentel, pesquisador em Geociências da CPRM, expôs as atividades realizadas e as que ainda serão executadas pela empresa |
A reunião realizada na
quarta-feira (16), no auditório da Prefeitura Municipal de Maceió, Alagoas,
reuniu moradores do Bairro Pinheiro e representantes do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), da
Agência Nacional de Mineração (ANM), Defesa Civil Municipal, Estadual e
Nacional, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Defensoria Pública, do
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Ministério Público
Municipal e Estadual, além de vereadores e do vice-prefeito.
Durante o encontro, o geólogo Thales Sampaio, coordenador do
grupo de trabalho da CPRM responsável por investigar a aparição das fissuras e
afundamentos no bairro, frisou que o
empenho do Serviço Geológico do Brasil em esclarecer as causas desse
fenômeno é máximo. “Para isso, vamos
aplicar todos os métodos geocientíficos disponíveis, com o que há de melhor no
mundo. Não iremos parar de trabalhar até descobrirmos o que está acontecendo.
Agora com condições diferenciadas, pois há uma determinação do Presidente da
República, Jair Bolsonaro, e do ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque”, acrescentou Sampaio.
A mesa de reunião foi composta por representantes dos moradores, autoridades e pesquisadores e técnicos das organizações governamentais |
Jorge Pimentel pesquisador
em Geociências da CPRM apresentou às autoridades e moradores o plano de
trabalho da empresa que elenca linhas de atuação a serem desenvolvidas e as
hipóteses que estão sendo estudadas para o entendimento dos principais fatores
desencadeadores dos processos geológicos na região. Segundo Pimentel, o
relatório final será divulgado até o final de junho. “Ainda serão serão
executados levantamentos que envolvem métodos geofísicos, interferometria,
sondagens geotécnicas, perfurações de poços, nivelamento topográficos e
batimétricos, entre outros”, afirmou.
Estão sendo executados
levantamentos geofísicos pelo método de eletrorresistividade no bairro Pinheiro
e levantamentos batimétricos e sísmicos na Lagoa do Mundaú e Manguaba. De
acordo com Adelaide Maia, chefe do Departamento de Gestão Territorial (DEGET)
da CPRM, 53 pesquisadores participam da pesquisa.
Ao responder uma pergunta de
uma moradora presente na reunião sobre o andamento dos estudos, Adelaide
argumentou que o Serviço Geológico do Brasil está desde março de 2018
investigando a área e prestando apoio às ações da Defesa Civi. “Dois relatórios
parciais das investigações foram emitidos entre abril e junho do ano passado.
Recebemos recursos em outubro de 2018 para aquisição de equipamentos e
contratação de serviços. Iremos levar a explicação técnica de maneira simples
para que a população conheça o nosso trabalho”, ressaltou a chefe do DEGET.
Residentes do bairro Pinheiro de Maceió acompanharam as exposições da CPRM, ANM e Defesa Civil Municipal, Estadual e Nacional |
Antiógenes de Lira,
procurador de justiça, pediu que a população mantenha-se informada por meio dos
sites e páginas oficiais da Prefeitura e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Ele destacou ainda aos habitantes que não acreditem nas fake news (notícias
falsas) divulgadas em mídias sociais, como grupos do aplicativo Whatsapp,
Instagram e Facebook. “Não deem ouvidos às especulações e boatos, procurem
informações em sites dos órgãos oficiais. Informação tem que ser buscada no
local adequado”, acrescentou.
Clique aqui para fazer o
download da apresentação ministrada pelo pesquisador em Geociências da CPRM,
Jorge Pimentel.
Acesse todas as
informações disponibilizadas até o momento pela CPRM aqui
Pedro
Henrique Santos
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
- CPRM
pedro.pereira@cprm.gov.br
(21) 2295-4641