terça-feira, agosto 28

Diretor Andriotti fala sobre o trabalho do Serviço Geológico do Brasil em debate no Congresso de Geologia

Andriotti discursa no Congresso Brasileiro de Geologia

O Diretor de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil, José Andriotti, representou a empresa na mesa-redonda sobre as Instituições Públicas de Geologia e da Ciência Brasileira, que aconteceu no 49° Congresso Brasileiro de Geologia. O diretor debateu sobre o papel das instituições de geociências e as dificuldades enfrentadas pela falta de recursos.
 


Andriotti comentou que a geologia básica deve ter um papel de destaque no governo e justificou dizendo que é também através desse segmento que o Brasil tem gerado riqueza. Ele também comentou que, mesmo com a diminuição de repasses públicos para as instituições de pesquisa como a CPRM, o investimento em capacitação e geração de conhecimento continua sendo o carro chefe da empresa.

“A CPRM continua investindo principalmente em pesquisa e na capacitação dos seus empregados. Nós temos mais de 80 empregados nesse momento cursando pós-graduação e investimos constantemente na capacitação do nosso pessoal. A nossa empresa acredita que é através da capacitação que nossos técnicos geram conhecimento científico de excelência para a sociedade e esperamos que os próximos governantes coloquem as instituições de pesquisa como prioridades em suas ações”, comentou o diretor.

O tema crise e os desafios para a ciência no Brasil foram amplamente debatidos pelos presentes. O Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do Instituto de Física da URFJ, Ildeu de Castro Moreira, mostrou estatisticamente como as instituições de pesquisa vêm sendo sacrificadas com os cortes das despesas. “Comparando com os países desenvolvidos nós ainda estamos muito aquém de sermos reconhecidos como um dos principais personagens para o desenvolvimento do país. Esse debate para os estudantes tem o objetivo de mudar gradativamente essa cultura”, comentou Ildeu de Castro.

A estudante de geografia Larissa Figueiredo, 20 anos, contou o que aprendeu com a discussão. “Fica claro a diferença com relação ao investimento nas instituições de pesquisa entre o Brasil e os países desenvolvidos e a gente percebe com essas comparações o porquê deles crescem, eles valorizam a educação e a ciência. Tomara que os nossos próximos representantes saibam valorizar a ciência em seus mandatos”, comentou.



Assessoria de Comunicação
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