terça-feira, março 6

MCTer apoia “Um Rio de Museus”

Diógenes Campos durante a"Tertúlia Lunar"



Apoiando o evento  “Um Rio de Museus”,  patrocinado pelo Instituto Brasileiro de Museus, e para celebrar o aniversário da cidade do Rio de Janeiro, aconteceu no dia 01 de março mais uma tertúlia no Museu de Ciências da Terra, com o tema “Tertúlia Lunar”.


No encontro, o curador de acervo do museu Diógenes Campos brindou os ouvintes com narração sobre as civilizações antigas começando pela era Paleolítica , onde falou sobre os caçadores-coletores que eram nômades que se alimentavam do que podiam recolher da natureza e quando a fonte se esgotava, migravam para outras regiões. Eram nômades e predadores, pois eles não plantavam nem criavam nenhum animal.

No Neolítico, o período que se seguiu a começar há dez mil anos, também conhecido como a grande revolução agrícola, tem início a agricultura e a domesticação de animais: cabras, porcos, aves, bois, cães. A agricultura levou o homem ao sedentarismo e ao aparecimento das primeiras povoações.

Passando para a Idade dos Metais, Campos falou sobre o início da fabricação de armas e ferramentas onde a matéria-prima a ser utilizada foi o cobre, depois o estanho, que combinados formavam uma liga: o bronze, metais de fácil fusão. Foi nessa Idade que surgiram as primeiras povoações que deram origem as principais civilizações. Mais tarde apareceram os primeiros objetos de ferro.

Também foi explicado como as civilizações antigas utilizavam a observação do céu como mapa, calendário e relógio.  Foi assim que eles conseguiram medir o tempo e explicar os mistérios do seu mundo.

Para finalizar, Diógenes fez um resumo de como surgiu o calendário lunar dos babilônicos, a fim de que não precisassem fazer os ajustes que eram necessários quando usavam o calendário solar. Para isso, dividiram os meses em quatro períodos de sete dias correspondendo às quatro fases da Lua.

Desde então, as civilizações sempre visaram os mistérios da Lua e cada uma acrescentou algo em suas observações. E mesmo nos tempos atuais, este satélite da Terra ainda continua a nos inspirar.

Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400