Os empregados da
Superintendência regional de Goiânia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) participaram
na manhã de terça-feira, dia 31 de novembro, de capacitação em animais peçonhentos,
visando a prevenção contra acidentes e também orientação em atendimentos a
acidentados. A palestra foi ministrada pela médica veterinária Veruska Castilho
de Oliveira, do Centro de Informação Toxicológica de Goiás (CIT-GO).
Empregados participam de capacitação sobre acidentes com animais peçonhentos |
A palestra contou com a
participação da maioria dos empregados da unidade, principalmente aqueles que
realizam atividades no campo, sendo organizada pelos representantes do Grupo de
Saúde e Segurança da SUREG-GO: a pesquisadora em geociências Denise Christina
de Rezende Melo e o técnico em geociências Rubem de Souza Monção Jr. A
capacitação foi realizada na AECPRM-GO.
A importância dos acidentes
por animais peçonhentos para a saúde pública pode ser expressa pelos mais de
100 mil acidentes e quase 300 óbitos registrados por ano. A maioria dos casos
ocorre nos meses de verão entre janeiro e março. Destes, os acidentes com
escorpiões vêm adquirindo magnitude crescente, correspondendo em 2014 a 56,1%
das notificações, segundo dados do SINAN.
Existem alguns cuidados para
prevenção de acidentes com serpentes como usar botas de cano alto ou perneiras
de couro, botinas e sapatos, que evita 80% dos acidentes e usar luvas de couro
para manipular folhas secas, montes de lixos, palhas e entulho, evitando cerca
de 20% dos acidentes, além do cuidado com a limpeza para evitar proliferação de
ratos, principal alimento das serpentes e com a vedação de buracos nos muros,
no chão ao lado das casas e frestas de portas.
Em caso de uma picada de uma serpente,
deve-se manter a calma e ligar para o número de 0800, Centro de Informação Toxicológica
para receber as orientações iniciais. Lavar o local da picada com água limpa e sabão.
Se não tiver sabão, lave apenas com água limpa. Colocar uma gaze ou pano limpo
sobre a picada para evitar moscas. Manter o acidentado deitado, com o mínimo de
movimento possível. Não deixe que ande, corra ou se locomova sozinho, desde que
isto não retarde o atendimento médico. Se a picada foi no braço ou na perna, mantenha
o membro ferido mais alto que o resto do corpo. Se possível, traga o transporte
até o paciente, ao invés de removê-lo. Se possível, verifique as
características da serpente (formato da cabeça, calda, tamanho e cor) e o
ambiente onde a mesma se encontrava.
Centro de Informação Toxicológica (fone nacional): 0800 722 6001
Centro de Informação Toxicológica (Goiás): 0800 646 4350
Médica veterinária Veruska Castilho de Oliveira do CIT-GO
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Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400
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