O Serviço Geológico do Brasil
(CPRM) promoveu na manhã desta terça-feira, dia 10, momento de reflexão sobre a
importância da prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. Com o tema
“Criação de uma nova Cultura em respeito à vida”, o Paradão da Segurança atingiu
todas as unidades da empresa. Organizado
pelo grupo de trabalho de implantação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
da CPRM e Centro de Saúde Ocupacional (CSO), o evento contou com mensagens das
lideranças, depoimentos de empregados que sofreram acidentes e debate com as
lideranças locais.
Belém do Pará |
Na abertura, a mensagem do
presidente da CPRM Esteves Pedro Colnago destacou a importância do evento,
afirmando que nenhum assunto é mais importante para a CPRM do que os fatores de
segurança e saúde. “É importante solidificarmos a cultura da segurança na CPRM,
para isso os líderes têm que estar imbuídos da cultura de trabalharmos sem
acidentes. A CPRM deve ser uma empresa pública de referência no quesito saúde e
segurança. Nosso objetivo é que a vida seja privilegiada dentro da empresa”,
destacou.
Porto Alegre |
O coordenador da implantação
do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança da CPRM, Ricardo Eugênio Gotelip
Cardoso, relatou que já foram implementados 70% do sistema. “Obtivemos
significativos avanços como a comunicação e fluidez dos eventos de segurança e
o comprometimento das lideranças, mas temos ainda muitos desafios. O primeiro
passo sempre é o diálogo, falar, entender que existe uma situação de risco que
precisa ser resolvida, não esperar que aconteça o pior”, alertou.
O vídeo com depoimentos de
empregados contou com a participação do pesquisador em Geociências Edelcio
Tavares de Araujo (Sureg-GO), a coordenadora executiva DRI Andrea Fregolente
Lazaretti (Sureg-SP) e o analista em Geociências João Manuel Santana Dias (Cojur-ERJ),
que sofreram acidentes de trajeto ou quando realizavam atividades de campo.
No Rio de Janeiro, o evento
contou com a presença do diretor-presidente, Esteves Colnago, e dos diretores
de Administração e Finanças, Juliano Oliveira, e de Hidrologia e Gestão
Territorial, Antônio Carlos Bacelar, empregados, equipes de limpeza e
manutenção predial. Na abertura, a equipe do CSO apresentou o briefing de
segurança, como acontece atualmente em todos os eventos do Salão Nobre.
Juliano Oliveira falou sobre a
preocupação da Diretoria-Executiva em investir e estabelecer critérios de
trabalho mais seguros para atividades de risco que precisam de equipamentos,
bom planejamento e mapeamento de execução dos trabalhos. “Uma empresa que não
se preocupa com a saúde e com o trabalho seguro de seus empregados não está na
rota adequada com seus trabalhadores. A cultura de segurança tem que estar
presente em todas as atividades da empresa”, finalizou.
Antônio Bacelar disse que “a
atual gestão está preocupada com a preservação da vida e com o Paradão da
Segurança nós estamos dando a oportunidade de discutir todas as questões
inerentes à segurança dos empregados, pois o maior patrimônio de uma empresa é
a qualidade de vida do ser humano”, avaliou. No encerramento, Ricardo Gotelip
pediu um minuto de silêncio para as vítimas da tragédia ocorrida em creche de
Janaúba, Minas Gerais.
São Paulo |
Em São Paulo, o Paradão contou
com a presença do diretor de Geologia e Recursos Minerais José Carlos Garcia
Ferreira e grande participação dos empregados. O gerente de Administração e
Finanças, Carlos Augusto Fiorim Enumo, avaliou o momento de reflexão proposto
pelo Paradão da Segurança 2017. “Realço a frase do colega: ‘Voltar sempre para
casa’, não somente o sentido físico, que é muito importante, mas também no
sentido emocional, retornando diariamente "inteiro" para casa; sem
estresses, sem desgastes emocionais desnecessários, para um convívio saboroso
com seus queridos”, refletiu.
Porto Alegre |
Em Porto Alegre, a engenheira
cartógrafa, Giana Grupioni Rezende, considerou o evento uma ação muito positiva
para refletir sobre a segurança do trabalhador. “Recentemente sofri um acidente
no percurso da minha casa até a empresa, e com este evento promovido pela CPRM,
pude compartilhar com meus colegas um pouco da minha experiência e ressaltar
que acidente de trajeto é um acidente de trabalho”, relatou Giana.
Porto Velho |
Em Belém, o analista em
Geociências José Reinaldo Nascimento Filho relacionou a questão de segurança
lembrando os conceitos de negligência, imprudência e imperícia que tem
definições correlatas, salientando que os principais atores da segurança somos
nós mesmo. O analista em Geociências Alceu Percy Mendel Junior lembrou que nunca
devemos colocar o trabalho acima da vida, sua e dos seus colegas, pois os
riscos são infinitos e estamos à mercê deles em infinitos graus, por isso as
avaliações de risco ambiental no trabalho devem ser criteriosas e nunca devemos
ir ao campo com espirito de aventura.
Em Goiânia, a reunião foi
avaliada como uma oportunidade para que os empregados pudessem parar e
conversar sobre o tema. Dessa forma, surgiram questionamentos sobre como os
registros de acidentes têm sido realizados e foi solicitado a apresentação de
um relatório com acidentes e quase acidentes para divulgação entre os
empregados da unidade. A pesquisadora em Geociências Denise Christina de
Rezende Melo ressaltou a importância da segurança do trabalho. “Felizmente a
implantação de práticas seguras no trabalho vem crescendo bastante ultimamente
na CPRM, que está de parabéns por implementar o "Paradão da
Segurança", porém é necessário que saibamos nossa realidade através de
estatísticas por unidade regional, seria muito mais proveitoso sabermos dos
acidentes ocorridos e como podiam ter sido evitados”, avaliou.
Em Recife, o gerente de
Administração e Finanças e superintendente interino, Gilberto Augusto, destacou
a importância do Paradão da Segurança. “O encontro foi positivo e contou com a
participação de muitos colaboradores que aproveitaram a oportunidade para encaminhar
várias recomendações que irão contribuir para ampliar os padrões de segurança
do trabalho desta unidade e da empresa como um todo", finalizou.
Em Porto Velho, o chefe da
Residência, Júlio Daniel Cunha, frisou na abertura do Paradão a importância do
registro dos "quase acidentes" que acontecem e não são informados,
dificultando as ações de prevenção. Abordou ainda a importância do uso dos EPIs
na realização das atividades, pois não importa o quanto demore para instalar os
equipamentos necessários para realizar a tarefa, o importante é que seja feita
com segurança.