Público no Salão Nobre da CPRM no Rio de Janeiro
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O
diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), geólogo Eduardo Jorge Ledsham foi apresentado aos
empregados do Escritório do Rio de Janeiro em cerimônia
realizada na terça-feira (9/8), no Salão Nobre, transmitida para todas as
unidades regionais.
O
evento homenageou o geólogo Manoel Barretto da Rocha Netto, que esteve a frente da presidência da
CPRM durante cinco anos, desde 2011. Barretto ingressou na empresa em 2003 como
diretor de Geologia e Recursos Minerais.
Geólogo Manoel Barretto e diretor-presidente
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A
paleontóloga Norma Maria da Costa Cruz entregou, em nome dos empregados, uma
placa de homenagem a Barretto. “Tive a honra de trabalhar sob a sua direção,
inicialmente como diretor da DGM e posteriormente como diretor-presidente. Além
da sua capacidade profissional, a sua figura humana, bondosa e amiga sempre nos
cativou. Sentíamo-nos amparados pelo seu constante apoio, incentivados por seu
entusiasmo, reconfortados por sua bondade e, acima de tudo, agradecidos por sua
amizade”.
Após
a homenagem, houve a apresentação do novo diretor-presidente Ledsham, seguida
de uma conversa de perguntas e respostas na qual ele falou um pouco do que
espera da sua gestão.
Manoel Barretto, Eduardo Jorge Ledsham e o diretor da DAF Nelson Victor Le Cocq D’Oliveira |
Ledsham
afirmou a necessidade de estimular os investimentos em mineração no país,
criando um ambiente de negócio propício para atrair recursos ao setor, Sua
motivação para aceitar o convite de dirigir à CPRM foi justamente o desafio de
recuperar a credibilidade da mineração no Brasil.
“Estamos
passando por um momento crítico da mineração no mundo e no Brasil em especial.
E, infelizmente, com o acidente de Mariana a percepção de risco da mineração
subiu ainda mais. É preciso tomar ações de curto prazo para recuperar essa
credibilidade”, explicou Ledsham.
O
papel da CPRM nessa nova perspectiva é o de captar e atrair novos investidores,
dando a confiabilidade da informação geológica e agregando o conhecimento dos
pesquisadores da empresa.
Empregados fizeram perguntas ao novo diretor-presidente
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Ledsham destacou o volume de levantamentos de dados feitos nos últimos cinco anos,
“poucos países fizeram o que foi feito”. Para ele é necessário disponibilizar
cada vez mais essas informações para o governo e para a sociedade.