segunda-feira, abril 11

Laboratórios da CPRM realizam análises de inclusões fluídas em Belém, Brasília e São Paulo

Stella Guimarães no laboratório em Brasília
A CPRM possui três laboratórios de análises inclusões fluídas localizados em Brasília, Belém e São Paulo. Todos estão equipados para análises petrográficas e microtermométricas em minerais translúcidos (principalmente quartzo, carbonato, fluorita, barita). Em Brasília está também equipado para análises em minerais opacos (por exemplo, esfalerita, hematita, pirita, molibdenita).

           Em Belém, Sulsiene Souza faz as análises
Inclusões fluídas são pequenas cavidades (em geral 3 a 20 µm) em minerais que contém bolsões de paleofluidos aprisionados em defeitos dos cristais quando da cristalização do mineral, ou quando este é fraturado e a fratura é cicatrizada.

Os estudos de inclusões fluídas possuem aplicação na petrologia e, fundamentalmente, no entendimento da gênese de depósitos minerais (metalogenia). Para esses estudos, as análises fornecem informações sobre a composição do fluido mineralizador e sobre temperatura e pressão de formação do minério, o que permite a investigação de processos associados com a formação de depósitos minerais. 

Luís Palmeira no laboratório em São Paulo

Segundo o chefe da DIGECO, Evandro L. Klein o estudo de inclusões fluidas é uma ferramenta importante na investigação de processos envolvidos na formação de corpos de minério. Os laboratórios foram colocados em funcionamento pelo Departamento de Recursos Minerais (DEREM) e são coordenados pela Divisão de Geologia Econômica (DIGECO). Objetivo é atender as necessidades dos projetos da DGM - Áreas de Relevante Interesse Mineral e Novas Fronteiras.