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Roberto
Ventura destacou os desafios para atuar
nessa nova área de conhecimento
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O
ousado programa de geologia marinha desenvolvido pela CPRM entra agora numa nova
fase com a aprovação pela Autoridade
Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA), órgão das Nações Unidas, do plano de
trabalho apresentado pela CPRM para pesquisar e explorar, durante 15 anos, uma
área de 3 mil km², na Elevação do Rio
Grande, localizada em águas internacionais do Atlântico Sul. A declaração é do diretor da CPRM, Roberto
Ventura, durante a conferência que debateu a exploração dos oceanos e seus
recursos minerais, que faz parte da programação do Congresso Brasileiro de
Geologia, que está sendo realizado em Salvador, na Bahia.
Ventura explicou como foram realizadas as pesquisas que
subsidiaram a formatação da proposta brasileira. Ele destacou a importância dos
interesses nacionais na exploração de recursos minerais marinhos. O
diretor citou desafios que considera relevantes para o sucesso dessa nova fase
nas pesquisas, com a formação de recursos humanos, desenvolvimento tecnológico
e execução de projetos em parceria com países da América do Sul e África.
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Diretor Roberto Ventura durante palestra sobre
origens da
Elevação do Rio Grande
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A estudante de geologia
Maria Fernanda, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), era um das
mais de 200 pessoas que lotaram uma sala para assistir a palestra ministrada
por Roberto Ventura na manhã desta segunda-feira (22/9), que abordou a origem
da Elevação do Rio Grande. Ela também esteve na conferência, pois o assunto lhe
despertou interesse. “Já havia lido reportagens sobre esse estudo e fui me
interessando pelo tema. Quando vi que na programação do congresso haveria palestras
para debater o assunto fiz questão de conhecer mais sobre o lado técnico dessas
pesquisas”, disse a estudante que pretende se especializar mais para trabalhar
na área.

