segunda-feira, junho 2

Segundo dia da oficina de Pró-Equidade da CPRM foca nos gestores

Abertura do segundo dia da oficina de Pró-Equidade

O segundo dia da oficina promovida pelo Comitê de Pró-Equidade de Gênero e Raça da CPRM e o Departamento de Recursos Humanos, em parceria com a Eletrobrás/Eletronorte, aconteceu no escritório do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (29/05). Destinada aos gestores da empresa, o objetivo da atividade foi fortalecer a capacidade institucional dos líderes, que são responsáveis pela efetiva implementação de políticas de combate à discriminação e a todas as formas de desigualdades no ambiente de trabalho.

Sandra Schneider, coordenadora do Comitê, acredita que o objetivo da oficina de capacitação gerencial foi plenamente alcançado: “Chefes de todas as áreas e diretorias participaram durante todo o dia para contribuir na superação de situações de intolerância e na construção de uma instituição que funcione de forma mais equitativa e transparente”.

Segundo Anabelle Carrilho, consultora da Eletronorte, com quem a CPRM tem um acordo de cooperação técnica, realizar o primeiro dia de oficina com os novos colaboradores e depois, no segundo dia, poder trazer as propostas apresentadas por eles para o conhecimento dos gestores, é enriquecedor para administrar essas relações.

Durante o evento, os participantes se envolveram em diversas atividades e, assim como na oficina do dia 27, curtas apresentações de Sandra e das consultoras trouxeram estatísticas gerais do mercado de trabalho em contraposição aos números da Companhia. Esses dados são importantes para iluminar a realidade da instituição e ajudar a fomentar as discussões, principalmente na hora de os gestores dialogarem e apresentarem propostas de mudanças.

Para Alessandra Villar, chefe do Departamento de Recursos Humanos, mas também participante do evento, o modelo de oficina foi o grande diferencial: “Já assisti a outras palestras, mas dessa vez e com esse enfoque de gestão, a oficina nos provocou várias reflexões para a prática do dia a dia. Devemos ser multiplicadores do que aprendemos hoje”, afirma ela.
Todos reunidos ao fim da oficina de Pró-Equidade

A chefe da Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Silvia Azevedo, também aprovou o formato do evento. Segundo ela, “as oficinas promovem uma construção do conhecimento pela experiência e são um alerta diferente de que a gente pode estar mais perto do que se imagina do preconceito ou, pior ainda, ser passivo perante ele”. 

As ações apresentadas, em sua grande maioria, falavam sobre a integração das áreas, a aproximação das unidades regionais e dos novos e antigos colaboradores. De acordo com a consultora da Eletronorte, Maria da Conceição Bogdezevicius, o importante foi perceber que as propostas abordavam a questão da mudança comportamental: “Achei fantástico ver a vontade de mudar o modelo de gestão, integrar mais as áreas e não discriminar”.

Suliman Tadei de Souza, assistente do Departamento de Contabilidade, Orçamento e Finanças, não conhecia muito sobre o Programa e depois de participar da oficina falou sobre a importância de eventos como esse para difundir o conhecimento e quebrar paradigmas: “Não vejo problema dos homens participarem do Comitê, é uma questão de cultura e preconceito algumas pessoas acharem o contrário. Aprender a conviver com as diversidades é muito legal, independente do gênero, é importante ter as informações e se propor a ajudar”.


De acordo com Sandra, a oficina foi muita positiva e trouxe um desafio para a empresa: “Agora temos que dar continuidade às atividades, disseminá-las por todo o Brasil nas unidades regionais e dar prosseguimento a essa postura de atuar na área de gestão de pessoas na CPRM, incorporando todos esses conceitos e valores.”