Geólogos vistoriam
áreas de risco em Anápolis
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Anápolis é a primeira cidade do estado
a receber equipe de geólogos da CPRM. Eles estão percorrendo o município para
identificar, delimitar e setorizar locais considerados de risco para a
população. Goiânia, Ceres, Aparecida de Goiânia, Cidade de Goiás e Alexânia estão
entre as cidades que terão áreas de risco mapeadas. O trabalho está sendo coordenado
pela Superintendência Regional de Goiânia.
“Estamos concentrando as primeiras
avaliações em Anapólis para subsidiar ações preventivas que serão executadas
pela prefeitura visando o planejamento da ocupação urbana sustentável no
município”, explica o superintendente Luiz Fernando Magalhães, que participou
de reunião com o prefeito de Anápolis, João Gomes, para apresentar o trabalho
que está sendo desenvolvido pela CPRM.
O geólogo Dario Dias Peixoto faz parte
da equipe de pesquisadores da CPRM que está trabalhando em Anapólis. Ele conta
que, além de identificar áreas de risco - alto e muito alto -, o estudo vai sugerir obras de engenharia para melhorar a malha urbana. Além de Peixoto, a equipe é composta pelos
geólogos Douglas Cabral, Guilherme Peret, Rodrigo Fernandes.
Equipe da
CPRM durante reunião com
o prefeito de Anápolis
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Mapeamentos de áreas de risco – O
trabalho da CPRM está inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos
e Resposta a Desastres Naturais. O plano está dividido em quatro eixos
temáticos - prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a
desastres. Essas ações são coordenadas
pela Casa Civil da Presidência da República.
A missão da CPRM é até o final do ano
identificar, caracterizar e setorizar áreas de risco alto e muito alto em mais
800 municípios. O trabalho que começou em 2011, já mapeou áreas de risco em 600
municípios. Os estudos irão orientar a tomada de decisões para a redução dos
danos resultantes de risco geológico, principalmente escorregamentos, erosões,
deslizamentos, enchentes e inundações, que frequentemente têm causado a perda
de vidas humanas e danos materiais em diversas cidades do país.
Os estudos são compartilhados com
gestores municipais, Defesa Civil, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e
Desastres (Cenad) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (Cemadem).