terça-feira, abril 29

CPRM começa mapear áreas de risco em Goiás


Geólogos vistoriam áreas de risco em Anápolis

Anápolis é a primeira cidade do estado a receber equipe de geólogos da CPRM. Eles estão percorrendo o município para identificar, delimitar e setorizar locais considerados de risco para a população. Goiânia, Ceres, Aparecida de Goiânia, Cidade de Goiás e Alexânia estão entre as cidades que terão áreas de risco mapeadas. O trabalho está sendo coordenado pela Superintendência Regional de Goiânia.

“Estamos concentrando as primeiras avaliações em Anapólis para subsidiar ações preventivas que serão executadas pela prefeitura visando o planejamento da ocupação urbana sustentável no município”, explica o superintendente Luiz Fernando Magalhães, que participou de reunião com o prefeito de Anápolis, João Gomes, para apresentar o trabalho que está sendo desenvolvido pela CPRM.

O geólogo Dario Dias Peixoto faz parte da equipe de pesquisadores da CPRM que está trabalhando em Anapólis. Ele conta que, além  de identificar áreas de risco  - alto e muito alto -,  o estudo vai sugerir  obras de engenharia  para melhorar a malha urbana.  Além de Peixoto, a equipe é composta pelos geólogos Douglas Cabral, Guilherme Peret, Rodrigo Fernandes.
Equipe da CPRM durante reunião com 
o prefeito de Anápolis

Mapeamentos de áreas de risco – O trabalho da CPRM está inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. O plano está dividido em quatro eixos temáticos - prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.  Essas ações   são coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República.

A missão da CPRM é até o final do ano identificar, caracterizar e setorizar áreas de risco alto e muito alto em mais 800 municípios. O trabalho que começou em 2011, já mapeou áreas de risco em 600 municípios. Os estudos irão orientar a tomada de decisões para a redução dos danos resultantes de risco geológico, principalmente escorregamentos, erosões, deslizamentos, enchentes e inundações, que frequentemente têm causado a perda de vidas humanas e danos materiais em diversas cidades do país.

Os estudos são compartilhados com gestores municipais, Defesa Civil, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem).