terça-feira, outubro 16

Serviço Geológico do Brasil promove curso básico de mapeamento de risco geológico

No total, 49 agentes participaram do curso ministro na Serra Gaúcha
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) realizou entre os dias 1º e 5 de outubro de 2018, no município de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, o Curso Básico de Percepção e Mapeamento de Risco Geológico. O objetivo do curso é transmitir conceitos, critérios e metodologias relacionadas ao diagnóstico e mapeamento de áreas de risco, além do planejamento de intervenções, visando à prevenção de desastres naturais ou induzidos, principalmente movimentos de massa e inundações.



O curso foi ministrado pelos pesquisadores em geociências, geólogos Carlos Augusto Brasil Peixoto, Débora Lamberty e Fabio de Lima Noronha, da Superintendência Regional de Porto Alegre. O curso ocorreu nas dependências da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, que foi a anfitriã do curso. Participaram 49 pessoas, entre agentes de Defesa Civil de Caxias do Sul, Farroupilha, Parobé, Viamão e Gramado, Bombeiros, Guardas Civil e técnicos da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul envolvidos nas secretarias de Meio Ambiente, Planejamento, Obras, Urbanismo, Água e Esgoto.

Além das aulas teóricas, no dia 4 de outubro, ocorreu aula prática com saída de campo permitindo aos participantes verificarem no campo os conceitos e situações expostas em aula. A visita ocorreu no Bairro Monte Carmelo no município de Caxias do Sul, região que apresenta diversas situações de risco de deslizamento e de enxurradas.

A agente da Defesa Civil de Caxias do Sul, Catarina Muller, destacou a atuação da CPRM compartilhando conhecimento para formação de profissionais preparados para atuar preventivamente na área de risco. “A didática do curso foi ministrada numa linguagem comum a todos, mesmo sendo extremamente técnico, o que tornou o curso um aliado fundamental à Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil”, avaliou. Ela destacou ainda a importância da capacitação para a Defesa Civil Municipal. “O curso possibilitou à COMPDEC meios de atuação nos problemas da cidade, pois estamos em fase de estruturação, e antes desta data, faltava-nos, subsídios”, complementou.