segunda-feira, agosto 27

Pesquisadores da CPRM apresentam estudos inovadores na área de riscos geológicos e desastres naturais no 49º Congresso Brasileiro de Geologia

Sandra Silva, geóloga da CPRM, enfatizou que a empresa ultrapassou a meta estipulada pelo Plano Plurianual (PPA) de identificar áreas de risco em 821 municípios. Ao todo, 1.397 mapeamentos já foram realizados nos 26 estados brasileiros, sendo 44 revisitas. 

Com o objetivo de romper fronteiras e abrir-se para um debate mais profundo a respeito da área de riscos geológicos e desastres naturais, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) por intermédio de seus pesquisadores em Geociências teve uma importante participação durante o 49º Congresso Brasileiro de Geologia, realizado no Centro de Convenções SulAmérica (RJ), entre os dias 20 e 24 deste mês.
Foram apresentados estudos sobre a metodologia de mapeamento de perigo e risco; o processo das terras caídas na Amazônia; movimentos de massa, enxurradas e inundações em São Carlos (SC); e as ações desenvolvidas pela CPRM na prevenção de desastres naturais. 

De acordo com a geóloga do Serviço Geológico do Brasil Sheila Gatinho, terras caídas é um processo tipicamente da região Amazônica, que atinge diversas pessoas, podendo gerar desmoronamentos, desabamentos e deslizamentos. “Esses movimentos das terras caídas acontecem em toda a bacia hidrográfica do Amazonas. A população ribeirinha tem por característica cultural se alocar às margens dos rios. Então, é uma realidade importante de ser estudada até porque a população precisa ter esse conhecimento para se instalar melhor”, acrescenta. 

Há 10 anos na CPRM, Gatinho ressalta que o reconhecimento da atuação da empresa no congresso foi muito gratificante. “Isso mostra que a gente está no rumo certo, trabalhando para progredir com conhecimento científico e tentando fazer com que esse conhecimento científico possa ser utilizado pelos poderes públicos para diminuir essas áreas de risco, diminuir as perdas tanto de vidas quanto de imóveis e danos materiais”, ponderou. 

A geóloga Sheila Gatinho destacou que o trabalho da CPRM tem o objetivo de ajudar a população, com a gestão do risco, e ajudar o governo. 

Os pesquisadores em Geociências Jorge Pimentel, Sandra Silva e Sheila Gatinho coordenaram as sessões técnicas: Geotecnia; Planejamento Urbano e Rural; e Riscos Geológicos e Desastres Naturais. As pesquisadoras Sandra e Sheila também estiveram à frente das mesas-redondas: Mapeamento de Risco; e Risco Geológico e Processos Perigosos.  

Jorge Pimentel e Sandra Silva durante a coordenação da sessão técnica Geotecnica

Segundo Silva, a participação na mesa-redonda possibilitou maior divulgação do trabalho da instituição e uma produtiva troca de experiências, principalmente, junto às universidades. “Coordenar a mesa permite que a gente tenha esse acompanhamento do que foi desenvolvido e das metodologias que foram apresentadas. E a importância do papel do Serviço Geológico do Brasil ficou muito claro devido ao trabalho que a gente faz e o desenvolvimento metodológico que a organização vem fazendo. Trata-se de pesquisa de grande abrangência que não se preocupa só com a quantidade, mas vem primando pela melhoria da qualidade”, revela.

Thiago Dutra, geólogo da CPRM, demonstrou que a empresa está sempre trabalhando para melhorar a metodologia de perigo e risco.  
O pesquisador Gilmar Souza apresentou os trabalhos “fenômeno terras caídas em São Paulo de Olivença (AM), Alto Solimões” e “movimentos de massa, enxurradas e inundações em São Carlos (SC)”.

Clique aqui e acesse a galeria de fotos com os melhores momentos das sessões técnicas e mesas-redondas!

Baixe as apresentações de slides dos pesquisadores abaixo:

Texto e fotos: Pedro Henrique Santos
Assessoria de Comunicação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
asscomdf@cprm.gov.br 
(61) 2108-8400