A professora Adriana Horbe com os empregados da CPRM no Laboratório de Geocronologia da UNB |
Para
entender e interpretar a origem das formações superficiais/regolito, 20
empregados do Serviço Geológico do Brasil participaram do curso de capacitação,
realizado nos dias 23 a 26 de abril, no
laboratório de geocronologia da Universidade de Brasília. A capacitação foi promovida
pelo Departamento de Gestão Territorial (DEGET) e contou com a participação de pesquisadores
do Departamento de Geologia (DEGEO). O objetivo do curso foi abordar os processos de intemperismo e
lateritização para desenvolver uma metodologia mais completa de caracterização
das formações superficiais/regolito.
Para
Maria Adelaide Mansini, chefe da Divisão de Gestão Territorial do DEGET , o
curso foi a oportunidade de aprender sobre os processos intempéricos que
ocorrem nas regiões intertropicais, e sua importância do ponto de vista
geológico, econômico e ambiental. “Essa capacitação é tanto útil para o
ordenamento territorial e o risco geológico, como também para a parte de
mapeamento geológico básico e depósitos minerais”, ressalta Maria Adelaide.
Já
para Maria Angélica Barreto Ramos, pesquisadora do DEGET, a iniciativa veio
pela necessidade de um conhecimento específico para levantamentos da
geodiversidade, risco geológico e cartografia geológica, entre outras ações, pois estamos falando do
substrato no qual vivemos, e que faz a diferença na vida da sociedade.
O
curso foi ministrado pela professora Adriana Horbe, uma das precursoras mais
importantes do país no que se refere ao estudo dos processos intempérios e lateríticos.
Adriana falou sobre o trabalho da UNB e
a importância da transferência do conhecimento para os profissionais da CPRM.
“A
parte de intemperismo e lateritização é uma vertente pouco conhecida pelos
geólogos. A intenção do curso é divulgar o nosso trabalho para que os
funcionários da CPRM possam aplicar isso no mapeamento geológico do regolito. Assim a CPRM estará ainda mais capacitada na
elaboração dos mapas que resultarão no aumento da qualidade de vida da sociedade”,
pondera a professora. Após as atividades na Universidade, os pesquisadores
foram a campo em regiões próximas ao Distrito Federal como Anápolis, Barro Alto
e Luziânia, estudar os perfis lateríticos.
Equipe vai a campo para identificação de perfis lateríticos e suas estruturas na mina de bauxita da mineradora Goyana em Barro Alto, Go |
Assessoria
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