quarta-feira, maio 23

Acessibilidade é tema de evento no Museu de Ciências da Terra

Cerca de 100 pessoas compareceram ao MCTer Debate
Em conformidade com o tema da 16º Semana de Museus, “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”, a programação do Museu de Ciências da Terra destacou a importância das reflexões sobre acessibilidade e democratização do conhecimento. O evento MCTer Debate aconteceu durante toda a tarde da última quinta-feira (17) e  contou com a presença de pesquisadores reconhecidos da área em quatro palestras oferecidas gratuitamente ao público.


Durante a abertura, Juliano Oliveira, Diretor de administração e finanças Serviço Geológico do Brasil (CPRM), destacou a importância das ações para disseminação do saber. “O museu hoje é uma grande fonte de conhecimento. Ter a oportunidade de participar da 16º Semana de Museus é uma oportunidade para distribuir esse saber tanto no meio científico, quanto para as pessoas no geral”, afirmou o diretor.

Organizado por Rodrigo Machado, paleontólogo do Museu, o evento foi voltado a uma reflexão sobre o papel dos museus na sociedade atual. As palestras do MCTer Debate também abordaram alternativas para atrair a atenção das novas gerações e potencializar a divulgação científica. Alexander Kellner, atual diretor do Museu Nacional, participou da programação com uma apresentação sobre da trajetória dos museus de história natural no Brasil e no mundo. Ele destacou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais para organizar exposição de grande porte no país. Além disso, Kellner também contou um pouco sobre o processo de organização da exposição “No tempo dos dinossauros” feita por meio de uma parceria entre o Museu de Ciências da Terra e o Museu Nacional.

A palestra sobre acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva ficou por conta de Claudia Jurberg, Doutora em Educação, Gestão e Difusão em Biociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela também apresentou o projeto “Câncer com ciência”, que visa desmitificar o câncer, levando informações corretas e atualizadas sobre pesquisas do campo.

Também estiveram presentes no evento Chrystian Carlétti do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) palestrando sobre os benefícios da popularização da ciência no combate as notícias falsas, fake news. Já Vera Cascon da Fundação CECIERJ falou sobre sua experiência na organização de feiras de ciências, eventos que unem a educação, os museus e a divulgação do conhecimento.

Estiveram presentes também no evento Dr. Hernani Aquini Fernandes Chaves, professor do Programa de Graduação em Análise de Bacias e Cintos Móveis da UERJ, Dr. Bruno Cesár Brulon Soares, vice-presidente do Comitê Internacional de Museologia (ICOFOM) e a Dra. Isabel Campos Portugal, pesquisadora da Ben-Gurion University of the Negev em Israel.

No evento, o Museu de Ciências da Terra também inaugurou o Detetive Dino, espaço interativo aberto ao público, onde o visitante pode aprender como se prevenir contra as fake news, por meio de exemplos atuais e abrangentes como, por exemplo, o relógio do fim do mundo.

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