Alice Castilho em palestra sobre a experiência da CPRM no
monitoramento pós rompimento da barragem de rejeito em Bento Rodrigues/MG
Brasília- No
8° Fórum Mundial da Água, não poderia deixar de ser discutido o maior desastre
ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem de rejeitos de
Mariana. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) atuou no monitoramento do rio Doce e a pesquisadora em Alice Castilho contou como foi esse trabalho durante
sessão que reuniu centenas de pessoas.
O rompimento
da barragem de rejeitos do Fundão, no município de Bento Rodrigues, distrito de
Mariana, em Minas Gerais, aconteceu no dia 5 de novembro de 2015. O
desastre jogou toneladas de resíduos no rio Doce e matou 19 pessoas.
Alice
Castilho apresentou como foi a atuação da CPRM após o rompimento da barragem, a operação do sistema de alerta, coleta de
amostras de água e sedimentos ao longo dos rios atingidos pela lama.
Salientou
que a CPRM realizou estudos geoquímicos de baixa densidade na bacia do rio Doce
em 2010 (na época do acidente não estava publicado), que consistem no estudo
ambiental da bacia quanto à água, sedimentos de corrente e solos, sendo que
este produto está disponível na página da CPRM.
Por
fim, mostrou que nas estações hidrológicas monitoradas pela CPRM, a qualidade
da água já apresenta melhoras quanto ao oxigênio dissolvido, turbidez e
concentração de sedimentos em suspensão, com valores próximos aos encontrados
antes da ruptura da barragem.
Foto da cidade de Bento Rodrigues mostra a recuperação da
vegetação no local
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br