segunda-feira, março 26

CPRM apresenta sua experiência no monitoramento do rompimento da barragem de rejeitos de Mariana


Alice Castilho em palestra sobre a experiência da CPRM no monitoramento pós rompimento da barragem de rejeito em Bento Rodrigues/MG


Brasília- No 8° Fórum Mundial da Água, não poderia deixar de ser discutido o maior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem de rejeitos de Mariana. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) atuou no monitoramento do rio Doce e a pesquisadora em Alice Castilho contou como foi esse trabalho durante sessão  que reuniu centenas de pessoas.

O rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, no município de Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em Minas Gerais, aconteceu no dia 5 de novembro de 2015. O desastre jogou toneladas de resíduos no rio Doce e matou 19 pessoas.

Alice Castilho apresentou como foi a atuação da CPRM após o rompimento da barragem,  a operação do sistema de alerta, coleta de amostras de água e sedimentos ao longo dos rios atingidos pela lama.

Salientou que a CPRM realizou estudos geoquímicos de baixa densidade na bacia do rio Doce em 2010 (na época do acidente não estava publicado), que consistem no estudo ambiental da bacia quanto à água, sedimentos de corrente e solos, sendo que este produto está disponível na página da CPRM.

Por fim, mostrou que nas estações hidrológicas monitoradas pela CPRM, a qualidade da água já apresenta melhoras quanto ao oxigênio dissolvido, turbidez e concentração de sedimentos em suspensão, com valores próximos aos encontrados antes da ruptura da barragem.


                           Foto da cidade de Bento Rodrigues mostra a recuperação da vegetação no local

Assessoria de Comunicação 
Serviço Geológico do Brasil - CPRM 
asscomdf@cprm.gov.br