terça-feira, janeiro 30

Governo discute conservação da Linha de Costa Brasileira

Roberto Teixeira Luz (IBGE), José Leonardo Andriotti (CPRM), Armim Augusto Braun (MIN),
Capitão Sebastião Simões de Oliveira (Marinha), Esteves Pedro Colnago (CPRM), Jair Vieira Tannus
Junior (MMA), Antonio Carlos Bacelar (CPRM), Régis Pinto de Lima (MMA), Geraldo José de Araújo (ANA) 

 Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e órgãos do governo federal juntaram-se para discutir sobre o monitoramento, a gestão e a conservação da região costeira do país, com ações de adaptação às mudanças climáticas, na quinta-feira (25/01), no Rio de Janeiro, que contou com a presença de representantes dos Ministérios do Meio Ambiente e Integração Nacional, Marinha do Brasil, IBGE, ANA e ANP.


O diretor-presidente da CPRM, Esteves Colnago  abriu o evento  destacando que o encontro “é de grande relevância para o país e tem o propósito de definir em que ações a CPRM poderá colaborar com o Programa Nacional de Conservação da Linha de Costa Brasileira (Procosta), dentro de atividades que possui expertise, aerolevantamentos geofísicos e tecnologia”.

O evento contou com a presença do secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Jair Vieira Tannus Junior, que enfatizou o valor da iniciativa. “Importante o governo como um todo conversar para haver uma interação, disse”.

O diretor de Geologia e Recursos Minerais, José Leonardo Andriotti, e o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial, Antônio Carlos Bacelar, falaram sobre a atuação da CPRM em suas respectivas áreas e  destacaram a  capacidade técnica da CPRM em todo o território nacional para contribuir com ações previstas no Procosta.

Em junho do ano passado durante a Conferência dos Oceanos em Nova Iorque, onde os chefes de Estado e de Governo assinaram documento, implementando ações para a conservação dos oceanos, foi assumido também o compromisso do lançamento do Procosta, ressaltou Regis de Lima, coordenador-geral do Gerenciamento Costeiro do MMA.

Roberto Teixeira Luz do IBGE e coordenador do Comitê de Integração das Componentes Verticais Terrestre Marítima, explicou que hoje as altitudes dos mapas não estão compatíveis com as cartas náuticas que servem de base para modelar a propagação das ondas e das marés. “Com a compatibilização será possível o estudo integrado da propagação das águas profundas até as praias, onde elas podem destruir as estruturas e as residências. Isso está acontecendo no mundo, pois é uma das consequências das mudanças climáticas globais. O aquecimento global introduz mais energia do sistema terrestre como um todo. Essa energia adicional se manifesta em fenômenos meteorológicos mais intensos e frequentes,” afirmou.  

Durante a Oficina de Trabalho, a CPRM apresentou o seu acervo de projetos integrados com a temática do evento, aereogeofísica (Luiz Gustavo), geodiversidade (Adelaide Maia) e aereobatimetria a Laser- LiDAR por Hortencia Assis. Foram apresentadas ainda  as experiências no monitoramento hidrológico geodésico (Daniel Moreira), a nova estrutura da base de dados – GeoSGB (Hiran Dias) e a base de dados da ANP (Elaine Loureiro).


“Após este evento a CPRM considera-se integrada ao Programa e determinada a contribuir com as ações que culminará com a compatibilização da topografia terrestre e profundidade da lâmina d´água marinha da costa brasileira para reduzir e prevenir danos erosivos e melhorar com o monitoramento dos impactos gerados seja pelas variações climáticas seja pelas ações antrópicas”, afirmou Hortência Maria Barboza de Assis, pesquisadora da CPRM, que representa a instituição no Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco), no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).

Assessoria de Comunicação 
Serviço Geológico do Brasil - CPRM 
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(61) 2108-8400