Figura 1: Distribuição dos depósitos de Mn na área da ARIM Serra de
Jacobina
O pesquisador em geociências
do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Daniel Augusto de Miranda, apresentou no
Auditório Raymundo Brim da Superintendência de Salvador, no último dia 11 de
maio, dados sobre a metalogênese do Manganês
(Mn) e os avanços obtidos no estudo do controle das mineralizações de Mn na
borda leste da Serra de Jacobina.
As observações a cerca das
mineralizações de Mn foram feitas durante a execução do projeto Integração Geológica e Avaliação do
Potencial Metalogenético da Serra de Jacobina e do Greenstone Belt de Mundo Novo (ARIM Serra de Jacobina), do qual o
pesquisador é integrante. Foi identificado trend
manganesífero com aproximadamente 160 km de extensão e direção norte-nordeste
(Figura 1), o qual pode ser associado à unidade de deposição sedimentar química
do Greenstone Belt de Mundo Novo.
Funcionários
da SUREG/SA assistindo a apresentação
Foram estudados oito
depósitos de manganês ao longo do sistema de falha de Pindobaçu, que permitiram
identificar dois controles principais: estratigráfico, deposição química, e;
estrutural, reconcentração de Mn ao longo de zonas de cisalhamento, submetidas
a atuação de processos hidrotermais.
Daniel, que possui
experiência na área de prospecção de diversos bens minerais, como Pb, Zn, P2O5,
Fe e Au, afirmou que “estudos de detalhe devem ser conduzidos para compreender
a atuação dos processos hidrotermais, e qual o reflexo no volume e teor de
minério de Mn”.
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