segunda-feira, maio 22

Técnicos concluem trabalho de adaptação para o Brasil de metodologia japonesa de mapeamento de perigo e risco a movimentos de massa

Presidente da CPRM, Eduardo Ledsham, fala da importância do mapeamento de risco

Nos dias 10 e 11 de maio, ocorreu, no Escritório do Rio de Janeiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a 10ª Reunião Técnica de Mapeamento de Risco. O encontro contou com a presença de membros das prefeituras de Petrópolis, Nova Friburgo e Blumenau, do Departamento de Recursos Minerais (DRM), da Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio), da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE), da Japan International Cooperation Agency (JICA), bem como de representantes do Ministério das Cidades, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


Na ocasião, o geólogo José Kepel apresentou modelo experimental de automatização de mapas de perigo no programa Arcgis, uma proposta inédita da CPRM no quesito de novas tecnologias para o mapeamento de perigo. O Ministério das Cidades deu sequencia às apresentações, por videoconferência, falando sobre os planos de expansão urbana e utilização dos produtos de mapeamento de risco no planejamento urbano. O Cenad apresentou o trabalho de contramedida e o Cemaden falou sobre monitoramento e alerta, além de citar a importância dos limi ares de chuva e da relação do mapeamento de risco com as atividades de monitoramento e alerta. Também foi apresentada a conclusão dos mapeamentos de perigo e risco pelos municípios de Petrópolis, Nova Friburgo e Blumenau.

Equipe da CPRM que desenvolveu o Projeto Gides

A metodologia japonesa de mapeamento de perigo e risco a movimentos de massa adaptada ao Brasil foi apresentada no dia seguinte, dia 11. Após a explanação, foram discutidos os desafios e as contramedidas para a sua utilização, assim como as perspectivas atuais e futuras para a implantação e utilização dos manuais pelas demais instituições. O presidente da CPRM, Eduardo Ledsham, esteve presente no encerramento da reunião e falou sobre a importância no desenvolvimento dos mapas de risco. Ao final, o consultor Tomohiro Nishimura, que acompanhou e orientou a equipe da CPRM em todo o desenvolvimento do Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais (Projeto Gides) foi homenageado por todos.


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