Oficina realizada em Manaus
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Superintendência Regional de Manaus realizou na primeira semana de julho a
Oficina ‘Elaboração de Modelos Conceituais de Síntese em Geociências’, com enfoque
nas temáticas de terras caídas e potenciais conflitos de ARIMs com políticas de
ordenamento territorial. O evento, em
Manaus, teve a participação de mais de 30 colaboradores inscritos. O Ph.D. em
Ciências Ambientais, Márcio Costa Fernandes Vaz dos Santos foi o facilitador da
oficina.
A atividade destacou para a equipe de
pesquisadores da CPRM a importância da empresa em comunicar os resultados para um
público maior, e não apenas para cientistas e empresários. No evento foi possível
perceber que os resultados dos projetos serão atingidos com maior eficiência se
o trabalho for realizado com mais integração e transdisciplinaridade.
"A oficina foi um momento importante para
direcionarmos os produtos dos projetos da CPRM. Assim vamos atender as demandas
da sociedade e a execução de políticas públicas eficientes”, afirmou o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), Stenio
Petrovich.
A elaboração de modelos conceituais de
síntese, feita em várias escalas, permite, ao priorizar problemas a serem
resolvidos, a busca das soluções. E no caso dos temas terras caídas e ARIMs,
indicativos para a gestão territorial.
Mais de 30 colaboradores participaram do
evento
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Modelos
Conceituais - Estruturas mentais que utilizamos para interagir
com Natureza e Sociedade. São modelos que transcendem a necessidade de
coordenar ações inconscientes de rotina e estabelecem o nosso modelo de
realidade, relações de causa e efeito, convicções de inteligibilidade e
previsibilidade dos processos naturais.
A crescente aplicação de modelos conceituais
para o planejamento estratégico e gestão territorial de megasociedades no
século XXI é condição essencial para que as mesmas possam garantir os direitos
de seus cidadãos de acesso à educação, segurança, saúde e trabalho. A sociedade
brasileira não incorporou, de forma plena, aos seus procedimentos de
planejamento estratégico a tecnologia dos modelos conceituais, afetando assim a
sua capacidade de identificar prioridades, estabelecer metas e propor soluções
eficientes.
Felizmente, essa limitação não decorre de
incapacidade tecnológica ou deficiente capital humano, mas é fruto de
estratégias imediatistas e improvisadas para a solução de problemas. Essa
deficiência cultural deve ser combatida em várias frentes que envolvem
processos de conscientização e capacitação de formadores de opinião.