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Mapa simplificado do Sudoeste do Craton Amazônico, mostrando os limites aproximados das principais províncias geocronológicas, faixas móveis e elementos tectônicos. (Adaptado de RIZZOTO et al., 2014) |
O Serviço Geológico do Brasil
(CPRM) divulgou o Informe Técnico (número 7) sobre ‘Ocorrência inédita de Cu-Pb em gossan e brechas hidrotermais no Grupo Nova
Brasilândia, Estado de Rondônia: resultados, perspectivas e interpretações
preliminares’.
O objetivo do informe é apresentar a
descoberta de um novo alvo prospectivo encontrado durante o mapeamento de campo
do projeto ARIM (Área de Relevante Interesse Mineral) Nova Brasilândia,
localizado na região sudeste do Estado de Rondônia, cerca de 460 km ao sul da
cidade de Porto Velho. O trabalho de pesquisa foi executado pelos pesquisadores
da Residência da CPRM de Porto Velho – REPO.
A ocorrência, denominada P16 (latitude
-11°48’6.372’’; longitude -61°29’53.700’’, datum SIRGAS 2000), consiste em
crosta gossanífera e brecha hidrotermal rica em quartzo e óxido de ferro com
aproximadamente 2,5 km de extensão e 500 m de largura, ambas associadas a teores
elevados de Cu e Pb.
Apesar dos baixos teores de Zn obtidos nas
amostras analisadas, provavelmente devido a sua alta solubilidade nas condições
de lateritização, o gossan e a brecha apresentam características texturais
semelhantes às encontradas nos prospectos polimetálicos Pedra-Queimada e DM.
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Mapa de localização do gossan P16, com mapa
geológico de detalhe (1:10.000) e bloco diagrama
esquemático.
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O projeto ARIM Nova
Brasilândia está focado no mapeamento geológico da Formação Migrantinópolis na
escala 1:50.000, devido ao seu potencial para mineralizações sulfetadas
polimetálicas. Os trabalhos em curso incluem, também, estudos petrográficos
(incluindo microscopia eletrônica de varredura), litogeoquímicos e de difração
de raios X das zonas mineralizadas conhecidas e que venham a ser descobertas,
além de avançada modelagem geofísica para definição do arcabouço estrutural da
região e dos controles das mineralizações.
Durante o
desenvolvimento das etapas iniciais do trabalho foi descoberta uma nova
ocorrência de Cu-Pb no local denominado P16, que dá nome à ocorrência. Os
teores encontrados, até então relativamente baixos, porém anômalos, estão
associados a rochas intensamente hidrotermalizadas, com abundantes óxidos de
ferro e sulfetos oxidados, muito semelhantes em superfície àqueles que ocorrem
mais a leste e já conhecidos.
A característica da
zona hidrotermalizada e sua extensão, além dos controles regionais, indicam que
a Formação Migrantinópolis, em especial o contato com a Formação Rio Branco,
constitui-se em uma unidade de elevado potencial para mineralizações sulfetadas
polimetálicas, sendo, portanto, merecedoras de investigação por empresas
privadas legalmente habilitadas.
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