Antonio Bacelar, Manoel Barretto, procurador Darlan Dias e Ana Paula Leal |
O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil
(CPRM) Manoel Barretto recebeu nessa quinta-feira (24/9), em Brasília, o
Procurador da República, Darlan Airton Dias. Na ocasião, Dias agradeceu a
atuação da CPRM na revitalização de áreas degradadas pela exploração de carvão
e minas subterrâneas na região de Criciúma, em Santa Catarina.
“A
CPRM tem feito um trabalho com muita qualidade e eficiência. A equipe técnica
envolvida demonstra compromisso com a recuperação do local. Não havia responsável
na estrutura do governo que executasse as obras e coordenasse o projeto”, elogiou
o procurador. Ele acredita que a ação despertou
na população a consciência de preservar o meio ambiente.
Além
disso, convidou o diretor-presidente Manoel Barretto para ministrar palestra no
Seminário Mineração e Meio Ambiente, promovido pelo Ministério Público Federal
nos dias 12 e 13 de novembro, em Brasília. O objetivo é debater o tema
mineração no Brasil para prevenção e recuperação de passivos ambientais.
Barretto,
o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Antonio Bacelar e a
consultora jurídica, Ana Paula Leal agradeceram o reconhecimento. “É muito
gratificante saber que nossos profissionais estão sendo reconhecidos pelo
governo e sociedade”, disse o diretor-presidente.
Para
Bacelar é uma maneira de incentivar também que as empresas de mineração
invistam na recuperação de áreas degradadas para a preservação do meio
ambiente.
Barretto explicou a participação da CPRM
na
recuperação ambiental |
O projeto pioneiro da CPRM, que conta com o
acompanhamento do Ministério Público Federal, vai resgatar 1.200 hectares de
áreas degradas. A iniciativa trata-se do cumprimento de sentença judicial que
determinou à União o dever de recuperar áreas degradadas da Bacia Carbonífera
de Santa Catarina.
Até 2020 serão investidos cerca de R$ 350 milhões
em obras de drenagem, terraplanagem, isolamento de rejeitos e reflorestamento
com o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica. A CPRM vai monitor as
áreas que forem revitalizadas para evitar degradação ou ocupação irregular do
solo por um período de cinco anos.