Enrique Ortega e o geólogo-chefe do DEREM, Francisco Valdir Silveira |
Geólogos e geofísicos da CPRM foram
convidados a assistir, no dia 29 de junho, duas palestras: Metalogenia da Mina
de Cinábrio de Almadén, na Espanha, ministrada pelo consultor do Banco Mundial,
o geólogo Enrique Ortega Gironés; e Metalogenia da Região Central da Amazônia,
ministrada pelo assessor da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM),
Noevaldo Teixeira.
Na apresentada por Ortega, os funcionários
conheceram os estudos geológicos e geofísicos desenvolvidos, na Espanha, sobre
o mercúrio e sua propriedade, além de sua utilização, em diversas culturas, ao
longo da historia. Entre diversas civilizações, os romanos foram um dos
primeiros povos a utilizarem o elemento por sua coloração avermelhada – a cor
vermelha, em muitas culturas foi símbolo de riqueza e poder em pinturas e até
em maquiagens. No século XVIII, o
elemento foi introduzido nas novas técnicas de mineração, exploração de ouro e
metalurgia.
Em sua apresentação, Enrique ressaltou a
importância de uma reavaliação dos impactos, como contaminação ao meio
ambiente, causado pelo uso do mercúrio nas atividades de mineração destacando a
garimpagem como exemplo, além de desmistificar o mercúrio orgânico do
inorgânico. “O mercúrio não é produto, e sim um elemento. A contaminações que
ocorrem nessas áreas de atividade se dá por outras circunstancias ou condições
químicas e ambientais”, afirmou. Após a apresentação, um debate esclareceu as
dúvidas dos participantes.
Noevaldo Teixeira |
Em seguida Noevaldo Teixeira apresentou a
palestra sobre Metalogenia Central da Amazônia (Au, Cu, Fe, Mn, P2O5, Ti, Nb e
PGM) com ênfase nos trabalhos e estudos elaborados sobre a região do Carajás e
Tapajós e suas características minerais.