Membros
do Comitê de Coordenação Conjunta e
representantes da CPRM |
A
terceira reunião do Comitê de Coordenação Conjunta (JCC) sobre o Projeto de
Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada em Riscos de
Desastres Naturais (GIDES) ocorreu na quinta-feira (23/04), com o objetivo de
desenvolver mais ações para possibilitar a troca de conhecimento entre o Brasil
e o Japão.
A
iniciativa é resultado da parceria da Agência Brasileira de Cooperação (ABC)
com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) que firmou o projeto
em agosto de 2013 com duração de quatro anos. E, como resultado dessa parceria
os pesquisadores brasileiros que atuam no GIDES apresentaram sugestões de
estruturação do Programa Gestão de
Riscos e Resposta a Desastres para o PPA 2016-2019.
Já como
prioridade, o GIDES têm quatro eixos estratégicos: fortalecimento da capacidade
de avaliação de risco; fortalecimento da capacidade de planejamento urbano,
aprimoramento dos protocolos de alerta antecipado e melhoria do sistema de
monitoramento e predição de desastres. Inicialmente, as ações do projeto já
podem ser vistas em Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro e Blumenau, em
Santa Catarina, os quais estão sendo utilizados como pilotos na implantação das
orientações do projeto GIDES .
Mesa de reunião do Comitê de Coordenação Conjunta |
Para
representar a CPRM na reunião, estiveram presentes a chefe da Assessoria de Assuntos
Internacionais, Maria Glícia da Nóbrega, e o chefe do Departamento de Gestão
Territorial (DEGET), Cassio Roberto da Silva, que ressaltaram os benefícios do
projeto e traçaram planos para os próximos anos.
“Nós
temos feito treinamentos no Japão, em 2014 foram três pessoas, agora em 2015
vão cinco e em 2016 mais cinco. Além disso, especialistas do Japão também
vieram para cá e deram cursos para os pesquisadores da CPRM. Ao todo, temos
treinados 35 pesquisadores e a expectativa é de treinar toda a equipe nos
próximos anos”, afirmou Cassio.
Coordenador
da Área de Prevenção de Riscos do Ministério
das Cidades, Tiago Galvão; chefe do (DEGET), Cassio
Roberto da Silva;e assessoria de Assuntos Internacionais,
Maria Glícia da Nóbrega.
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Além
disso, ele enfatizou que com a extensão do projeto, será possível preparar
melhor a CPRM para o Programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres que o
Governo Federal vem empreendendo desde 2012. “Com o conhecimento que vem sendo
adquirido, vamos estar melhores preparados para participar dos mapeamentos e da
prevenção de riscos a desastres naturais.”
Já
Maria Glícia da Nóbrega ressaltou principalmente a complexidade que é o quadro
territorial brasileiro e a necessidade do país ter um conhecimento técnico
sólido e gestão Zdequada por parte do governo federal, estadual e municipal
para disciplinar o aproveitamento racional e sustentável dos recursos minerais
e hídricos do Brasil. “A cooperação internacional é nesse contexto um forte
instrumento que muito pode colaborar com o país a partir da troca de
experiência na busca de solução desta questão”.
Para
o Coordenador da Área de Prevenção de Riscos do Ministério das Cidades, Thiago
Galvão, a parceria com a CPRM vem se consolidando ainda mais e os resultados
são todos positivos. Ele ressaltou ainda que a cooperação bilateral
Brasil-Japão apresenta perspectivas otimistas, pois traz para o Brasil
tecnologias e estratégias que até então não eram vistas.
Já
para o futuro, Koji Nishiyama afirma que quer intensificar o debate com o
Brasil para poder compreender as diferenças entre os países e, dessa forma,
ofertar conhecimento e tecnologia que sejam aplicáveis ao Brasil e eficientes
para a prevenção dos desastres naturais que possam ocorrer.