Ações do Governo Federal na Gestão
dos Desastres Naturais - esse foi o tema da palestra ministrada pelo
coordenador da área de risco do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Jorge
Pimentel, no 47° Congresso Nacional de Geologia, em Salvador.
Durante a apresentação,
Jorge Pimentel falou sobre as transformações dos órgãos do Governo Federal, principalmente
do Ministério de Minas e Energia, ao qual a CPRM está vinculada. Segundo ele, a
mudança no que diz respeito à geologia de engenharia e dos riscos foi essencial,
pois o tema que era muito técnico hoje está inserido nas estruturas dos ministérios,
criando conhecimento do tema, para que as ações de prevenção sejam efetivamente
implementadas no nível do governo federal.
A CPRM, por exemplo, recebeu
a missão de mapear 821 municípios e fez isso de maneira plena. Pimentel explicou
que todas essas ações mostram como os órgãos do governo avançaram no
entendimento da prevenção dos riscos naturais.
“Eu usei duas palavras:
evolução e continuidade. Continuidade devido ao momento político, eu espero que,
independente do rumo que o Brasil siga para 2015, que seja mantido o avanço que
foi alcançado; e evolução, para que se faça as melhorias necessárias para não
haja mais perda de vidas.” Disse Pimentel.
Toshiya
Takeshi fala sobre Fortalecimento da Estratégia
Nacional de Gestão Integrada de
Riscos de
Desastres Naturais
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Logo após a apresentação de
Pimentel, Toshiya Takeshi, integrante da comitiva da Agência de Cooperação
Internacional do Japão (JICA), fez uma apresentação sobre o tema Fortalecimento
da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos de Desastres Naturais.
Takeshi falou sobre a
metodologia usada no Japão. Segundo ele, os japoneses se baseiam em dados
históricos e os mapas são elaborados de maneira que todos os cidadãos consigam
entender os dados. Takeshi explicou que um dos principais objetivos da comitiva
é debater uma metodologia para todo o Brasil e disse que espera conseguir ajudar
o país com toda a experiência dele.
Pimentel exaltou a
participação de Takeshi e disse que os órgãos de governo precisam ter uma
estrutura padronizada, e por isso a transferência de conhecimento para as
instituições dos estados e municípios é tão importante, pois vai permitir que o
país tenha uma base de conhecimento única.