segunda-feira, junho 9

Empresas públicas debatem Lei de Acesso à Informação


Mesa de autoridades

Em comemoração aos dois anos de implementação da Lei de Acesso à Informação (LAI) e do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), o Ministério do Planejamento realizou Seminário alusivo à data, em Brasília. O evento teve como objetivo apresentar melhores práticas sobre transparência ativa e passiva, além de debater sobre as formas de atendimento para minimizar a quantidade de recursos.

“A importância do Seminário é que podemos conhecer e acompanhar as experiências das outras empresas públicas e o que elas se vêm fazendo nesses anos com a Lei da Informação”, afirma Claudia Lopes, bibliotecária da Superintendência Regional de São Paulo (Sureg-SP) e gestora do Sistema  Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC) na CPRM.

Claudia Lopes e Cinara Santos representaram a CPRM
Segundo a autoridade responsável pela LAI na CPRM, ouvidora Cinara Santos, o primeiro ano foi de implementação da lei, de questões didáticas ou mesmo primárias como estrutura e conhecimento do sistema e, a partir de agora, há que se definir medidas para conseguir evoluir, como por exemplo, com a transparência ativa, no qual a empresa não espera a demanda do cidadão, mas antecipa-se à sua pergunta.  

“A orientação da Controladoria Geral da União é que as empresas trabalhem sempre com o princípio da transparência tratando sempre a informação como de interesse público. Para isso, discutiu-se muito o modo como responde-se as demandas, devendo ser da maneira mais didática possível para que, inclusive, evite-se recursos mais à frente porque a pessoa não entendeu a resposta. Nessa nova etapa da lei, seguimos para um passo a mais, ela já foi implementada e efetivamente o Sistema está em todos os órgãos públicos”, disse Cinara.

Para a ouvidora o momento é de discutir como melhorar, alavancar de forma pró ativa a transparência, utilizando o site das organizações como principal ferramenta para isso. “E, da parte do cidadão, a necessidade de amadurecimento para utilização do sistema, no qual muitas vezes é utilizado de forma equivocada, como para solicitar demandas de cunho pessoal ou de interesses econômicos”, complementou Cinara.

O encontro foi organizado pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) e contou com a participação de representantes de várias Organizações estatais tais como: Banco do Brasil (BB), Petróleo Brasileiro (Petrobras) e Empresa Brasil de Comunicação (EBC).




O que é Transparência Ativa?

Público presente
Referência na lei: Artigo 3º, II; Artigo 8º

É a divulgação de informações à sociedade por iniciativa do próprio setor público, que se antecipa e tornam públicas as informações de conteúdo institucional, tais como competências, estrutura organizacional, endereços e telefones das unidades, horário de atendimento ao público e respostas às perguntas mais frequentes da sociedade; assim como as de conteúdo financeiro e orçamentário, tais como registros de repasses ou transferências de recursos financeiros, bem como de despesas, informações de licitações (editais, resultados e contratos celebrados) e dados gerais sobre programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades. Fazendo isto principalmente pela Internet.