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Marco Túlio abre o evento
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Com o objetivo de ajustar o cronograma e discutir a estrutura do banco de dados de recursos minerais e geologia, de forma a atender as necessidades do Projeto de Integração de Dados do Quadrilátero Ferrífero, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), reuniram-se nos dias 15 e 16 de maio, na Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), a equipe técnica envolvida na execução do projeto.
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Baltazar detalha as características
geológicas do Quadrilátero Ferrífero |
Na apresentação, Baltazar abordou aspectos importantes sobre a estratigrafia da região, com ênfase ao controle estrutural das mineralizações auríferas, e destacou a potencialidade do Quadrilátero Ferrífero para diversos recursos minerais.
Segundo o assessor da Diretoria de Geologia (DGM) e Recursos Minerais da CPRM e responsável pelo projeto, Marco Túlio Naves, a palestra visou estimular uma integração maior entre universidades e empresas junto à CPRM, para promover um melhor intercâmbio e troca de informações.
Também a geóloga Mônica Perrotta, membro da equipe do projeto, fez uma palestra abordando a utilização de assinatura espectral de rochas aplicada à área do projeto para identificar determinados tipos de minerais que poder servir como guia de áreas potenciais para novas descobertas.
O Encontro foi organizado por Marco Túlio Naves e pelo gerente de Geologia e Recursos Minerais da Sureg-BH, Márcio Antônio da Silva. Também participou o assessor da DGM, geólogo Noevaldo Teixeira, como consultor técnico do projeto.
Projeto Integração de Dados
do Quadrilátero Ferrífero
O Projeto “Integração de Dados do Quadrilátero Ferrífero – MG” é uma iniciativa da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM). Considerada uma província mineral madura em termos de exploração mineral, o objetivo é reunir as informações de seu potencial para novas descobertas minerais, por meio da integração de dados e informações entre as diversas áreas do conhecimento geológico.
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Mônica Perrotta fala sobre regiões espectrais
relevantes para a geologia |
O projeto busca reunir essencialmente dados existentes na literatura especializada, complementados por trabalhos específicos de campo, e integrados com ferramentas de geoprocessamento em ambiente SIG. Para tanto, estão sendo utilizadas técnicas de pesquisas diversas, em especial geofísicas, geoquímicas e de sensoriamento remoto, de forma a avaliar, quando integradas à geologia, os controles das mineralizações conhecidas e o potencial para novas descobertas.
O foco do projeto são os Supergrupos Rio das Velhas (Arqueano) e Minas (Paleoproterozóico), que hospedam a maior parte das mineralizações econômicas significantes conhecidas na região, com destaque para mineralizações de ouro, ferro, manganês, entre outras.
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Equipe discute ajustes na estrutura do banco
de dados de
recursos minerais do projeto
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