Os
mapas geológicos são projeções horizontais em escalas variadas dos processos de
evolução da crosta terrestre. Neles estão basicamente representadas a
distribuição no terreno das rochas resultantes do processo evolutivo, a
caracterização de suas estruturas e idades de formação.
Dependendo
da escala e da orientação temática, os mapas geológicos permitem visualizar
desde tipos individuais até grandes conjuntos de rochas, com suas vocações
minerais e possibilidades de aproveitamento econômico. Esses mapas permitem que
os profissionais de geociências selecionem áreas preferenciais para pesquisa
mineral; façam planejamento do uso e ocupação adequados do solo para atividades
agrícolas e industriais; recomendem áreas para assentamento urbano, indiquem
áreas de preservação ambiental, dentre outras aplicações condicionadas á
disponibilidade de água, conformação topográfica dos terrenos e tipologia dos
solos existentes.
A
elaboração dos mapas geológicos pode ser comparada á montagem de um
quebra-cabeça, cujas peças são representadas por rochas, suas idades de
formação, estruturas tectônicas, ambientes de sedimentação, magmatismo,
processos de deformação e metamorfismo. O encaixe dessas peças permite que o
geólogo entenda a dinâmica de formação da crosta terrestre, além de situar o
homem como parte integrante e agente de modificação dessa dinâmica.