sexta-feira, março 21

Ministra elogia trabalho das mulheres da CPRM


Manoel Barretto e Mylene Berbert-Born
com autoridades no evento

O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Manoel Barretto assinou nessa terça-feira (18/3), em Brasília, o termo de compromisso da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. No evento a geóloga, Mylene Berbert-Born representou as mulheres que trabalham na CPRM com a vestimenta usada na exploração de cavernas.

“O Programa tem um significado muito grande para nós, pois amplia a democracia na CPRM e busca a igualdade de gênero. Isso é muito forte, principalmente porque nossas atividades exigem muito. Então isso mostra a capacidade e igualdade que as mulheres tem na empresa, seja no exercício da geologia ou de outras atividades”, destacou Barretto.

Para o diretor-presidente assinar o termo de compromisso representa a continuidade de um projeto que foi abraçado pela Diretoria Executiva. “Cada vez mais a CPRM se compromete em assumir esse compromisso perante seus funcionários e a sociedade brasileira”, afirmou.

Diretor-presidente assinando termo de compromisso
A geóloga Mylene foi citada no discurso de abertura da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Na ocasião, 83 organizações, públicas e privadas, referendaram o acordo em prol da igualdade de direitos entre mulheres e homens na empresa e, consequentemente, na sociedade. O Programa vai envolver cerca de um milhão de trabalhadoras e trabalhadores.

“Eu só tenho que elogiar as mulheres que atuam na CPRM. E a participação de uma geóloga no evento com o uniforme de trabalho mostra o quanto elas são guerreiras, pois atuam em locais insalubres, como cavernas. Deixo uma mensagem que brota do meu coração para todas as geólogas e técnicas da empresa: vocês são muito guerreiras, eu me sinto pequenininha perto do que vocês fazem. O trabalho de vocês engrandece a mulher brasileira e nos mostra que somos capazes de chegar onde se pensava que nunca fosse possível”, elogiou a ministra.

“É importante ver a nossa natureza respeitada no trabalho. A minha natureza humana tem um caráter mais exploratório, de aventura. Isso eu consegui que fosse reconhecido. Me sinto orgulhosa  em saber  que as pessoas admiram  e tem curiosidade em saber mais sobre nossa função. É uma conquista para todas as mulheres que trabalham na CPRM”, disse Mylene.

Representantes do Comitê de Gênero e Raça da CPRM
A CPRM já recebeu duas vezes o Selo por promover práticas e ações que superem as desigualdades de gênero e raça no ambiente de trabalho. A empresa está comprometida com nova postura em sua cultura organizacional: alcançar a equidade de gênero e raça.

“Temos como desafio principal fortalecer os comitês regionais para que se consolidem e se fortaleçam. E que possamos continuar a implementação de ações na área de gestão de pessoas e de cultura organizacional que transformem valores e conceitos”, afirmou Sandra Schneider, coordenadora do Comitê de Gênero e Raça da CPRM, que participou juntamente com outras representantes do Comitê.

A ministra Eleonora pediu que as empresas estimulem outras organizações na adesão ao programa que, segundo ela é referência internacional. “Não podemos conviver com a possibilidade de ainda termos assédio sexual dentro das instituições; sejam pequenas, médias ou grandes”, avaliou Menicucci.

A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nadine Gasman, da ONU Mulheres, e Lais Abramo, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) participaram do evento, que teve como mestre cerimônia a artista Maria Paula Fidalgo, Embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR).

Exposição retratou trabalho de campo da geóloga
Certificação – A organizações darão sequência à implementação dos planos de ação, elaborados no processo de adesão. Durante o período de execução dos planos, a SPM realizará oficinas e visitas de monitoramento, com a finalidade de acompanhar e auxiliar o desenvolvimento das ações. Em agosto de 2015, as empresas e instituições participantes deverão apresentar o relatório final. As organizações que colocarem em prática 70% das ações previstas no plano serão certificadas com o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.