Encontro contou com presença de pesquisadores
do Brasil e
EUA
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A criação de um ambiente
tecnológico que proporcione o desenvolvimento de estudos em robótica,
computação, engenharia, além de novas fontes de financiamento de projetos
voltados para ampliar as pesquisas na área de geologia marinha e oceanografia. Esses
foram alguns dos assuntos debatidos durante workshop realizado está semana no
Rio de Janeiro, que reuniu pesquisadores de instituições de pesquisa do Brasil
e EUA.
O
encontro promovido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) discutiu ainda
parceria estratégica entre os dois países para alavancar projetos sustentáveis que
busquem desvendar o potencial dos recursos minerais e ambientais dos oceanos.
Essa parceria pode levar ao desenvolvimento de tecnologia para construção de um submersível não tripulado envolvendo
diversos centros de pesquisas, entre eles: CPRM, Instituto Oceanográfico americano
Woods Hole, Petrobras, MCTI, UnB, Univale, USP, PUC/RS,
ABDI, CIRM, INPOH e Finep.
Pesquisador do Instituto Oceanográfico americano
Woods
Hole durante apresentação
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Parceria - Para Robert Munier, vice-presidente Instituto
Oceanográfico americano Woods Hole, o encontro foi uma
oportunidade para a troca de experiências e colaboração na área de ciências
entre o Brasil e EUA. “A gente
compartilha o que aprende. Participar de encontros assim nos dá a oportunidade
de aprender também. Vejo que há o interesse em algumas de nossas tecnologias, e
nós estamos felizes de participar dessas conversas que poderão trazer bons
resultados. Esperamos poder compartilhar o que nós estamos fazendo, e discutir a transferência de algumas tecnologias para ajudar o Brasil
a desenvolver um novo veículo autônomo”, avalia
Munier.
Representantes de diversas instituições debatem
possibilidades de cooperação |
Munier
ressalta que a Woods Hole Oceanographic é a maior instituição oceanográfica do
mundo. Ele aponta que a instituição dá ênfase na conexão entre engenharia e
ciência. “Por isso nós temos a
oportunidade de estar à frente dos principais desenvolvimentos e uso de submersíveis
tripulados nos últimos 50 anos, Nós desenvolvemos os primeiros ROVs e AUVs
científicos. Nossa história nos permite participar da próxima geração de
inventos que serão usados no Brasil.”
De
acordo com Carl Kaiser, cientista da Woods Hole, a ciência e tecnologia tem
impacto global. “Quanto mais à gente conseguir colaborar, mais pesquisas vamos fazer com
melhores resultados para a sociedade”, diz o pesquisador. Ela acredita que o Brasil tem potencial e
muitas universidades fazendo um trabalho de excelência. “Nós temos conhecimento histórico, muita
capacidade de desenvolver novas tecnologias também e provavelmente teremos
muitos pontos em comum para que possamos fazer projetos juntos no futuro”, diz.
Professor Luciano Fonseca
da UNB participou
do evento
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O
Professor da Unesp Peter Hacksparcher compartilha a mesma opinião de
Kaiser. Ele avalia que o país precisa
desenvolver tecnologia oceânica, mais que isso só pode ser feito em parceria
entre pesquisadores brasileiros e do exterior.
“Esse encontro permite aglutinação de conhecimentos e de potencialidades
existentes no Brasil. Universidades e centros de pesquisa presentes nesse
encontro podem dar uma contribuição importante para o desenvolvimento dessa
área tão importante para a soberania nacional”, acredita Hacksparcher.