Reunião
na sala da Assuni para fechar
acordo de cooperação |
O Serviço Geológico do Brasil recebeu o Serviço Geológico Britânico (BGS) para uma visita técnica na semana do dia 11 de fevereiro. As reuniões ocorreram na sala das missões da Assessoria de Assuntos Internacionais (ASSUNI), no escritório do Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir um acordo de cooperação para capacitar técnicos da CPRM, no tema áreas de riscos geológicos. Para tanto, a diretora da área de Geologia de Engenharia do BGS, Helen Reeves, esteve presente para apresentar à instituição e conversar sobre as necessidades da CPRM.
O diretor de Recursos
Hídricos e Gestão Territorial da CPRM, Thales Sampaio; a chefe da ASSUNI,
Maria Glícia; o assessor da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT),
Helion França; o chefe do Departamento de Hidrologia, Frederico Peixinho; o chefe
da Divisão de Hidrologia da CPRM, Achiles Monteiro; os geólogos Cássio Roberto
Silva, Juliana Moraes, Ricardo Brandão, Thiago Dutra dos Santos; a técnica da
ASSUNI Fatima Maria do Nascimento; e Carolina Dias da ASSUNI, foram os
responsáveis por apresentar a CPRM e discutir os temas que farão parte dos
treinamentos da cooperação entre os Serviços Geológicos.
Reunião
com o Serviço Geológico Britânico
|
O BGS foi o primeiro serviço geológico do mundo, existe desde 1835 e foi responsável, por exemplo, pelo primeiro mapa geológico produzido no mundo, o Mapa Geológico da Grã-Bretanha de autoria do geólogo britânico William Smith. Helen Reeves trouxe uma reprodução para apresentar durante a reunião. Além das reuniões no escritório, o grupo também fez uma visita de campo nas áreas de risco geológico dos municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.
Ao final da semana foi redigida a minuta do Memorando de Entendimento (MOU), documento padrão e genérico entre as instituições, contendo o objeto da cooperação, o plano de trabalho e as responsabilidades de cada uma das partes. Ficou acordado que a cooperação contará com o treinamento e transferência de tecnologia do BGS para técnicos da CPRM, na área de risco geológicos. O programa de capacitação terá duração prevista de 3 anos. Nos dois primeiros anos acontecerão, no Brasil, oficinas, workshops e treinamentos comandados por 2 ou 3 técnicos do BGS com duração de uma ou duas semanas cada. No terceiro ano a ideia é enviar dois grupos de 5 geólogos para um treinamento de 2 meses, no qual aprenderão a fazer uma análise de dados sob a supervisão da equipe britânica.
Dra
Helen Reeves e o diretor Thales Sampaio em visita
de campo na região serrana do Rio de Janeiro |