O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou nesta sexta-feira (17/1),
balanço dos mapeamentos de áreas de risco no Estado do Pará. O trabalho está
sendo realizado por profissionais da instituição que atuam na Superintendência
Regional de Belém. Desde 2012, os pesquisadores percorreram 29 municípios,
setorizando áreas de risco alto e muito alto. Entre as cidades mapeadas estão Belém,
Altamira, Marabá, Óbidos, Santarém, Parauapebas, Anapu, Eldorado dos Carajás,
Itaituba e Vitória do Xingu. Outros seis
terão o estudo até o final do ano, totalizando 35 municípios no Estado.
O balanço aponta que aproximadamente 84.915 mil pessoas estão vivendo em 20.931 moradias, que estão localizadas em 168 setores de risco. Os dados estão sendo disponibilizados à Defesa Civil dos municípios; enviados ao banco nacional de dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) e ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
O balanço aponta que aproximadamente 84.915 mil pessoas estão vivendo em 20.931 moradias, que estão localizadas em 168 setores de risco. Os dados estão sendo disponibilizados à Defesa Civil dos municípios; enviados ao banco nacional de dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) e ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
Capacitação - A CPRM também
oferece cursos de capacitação para Defesas Civis
Municipais que busca transmitir conceitos, critérios e metodologias
relacionadas ao diagnóstico, mapeamento e planejamento de intervenções, visando
à prevenção de desastres naturais ou induzidos, principalmente movimentos de
massa e inundações. De acordo com o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial
Thales Sampaio, 18 municípios do Estado já tiveram técnicos das Defesas Civis
capacitados.
Em maio
será realizado o segundo curso, em Parauapebas, que vai reunir representantes
das Defesas Civis de 30 municípios do Pará. “Queremos contribuir para o melhor
desempenho dos técnicos em seus respectivos municípios, isso ajuda a minimizar os riscos à população”, destaca o diretor.
Mapeamentos de áreas de risco - O trabalho da CPRM está
inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres
Naturais. As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos -
prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres,
coordenado pela Casa Civil da Presidência da República.
Até o final do ano a CPRM tem a missão de identificar, caracterizar e setorizar áreas de risco
alto e muito alto em mais 800 municípios. Já foram concluídos levantamentos em
mais de 500 municípios, informa Sampaio. Segundo o diretor, os estudos irão
orientar a tomada de decisões para a redução dos danos resultantes de risco
geológico, principalmente escorregamentos, erosões, deslizamentos, enchentes e
inundações, que frequentemente têm causado a perda de vidas humanas e danos
materiais.