Bacelar fez um balanço das ações da
CPRM em
planejamento, gestão e ordenamento territorial
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Com o tema central
“Políticas Públicas, Planejamento e Tecnologia em prol do Desenvolvimento
Socioeconômico”, está ocorrendo, de 1º a 6/12, no Instituto de Geociências da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (IG-UFRJ), o 14o Congresso
Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental.
O evento, que tem
como presidente da comissão organizadora o geólogo e diretor de Recursos
Hídricos e Gestão Territorial (DHT) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM),
Thales de Queiroz Sampaio, é promovido pela Associação Brasileira de Geologia
de Engenharia e Ambiental (ABGE).
A abertura foi
realizada às 17 horas, na segunda-feira (2/12), com o presidente da ABGE, João
Jerônimo Monticeli, agradecendo o apoio da CPRM e outras instituições para o
sucesso da realização do congresso. Após, Thales Sampaio ocupou a tribuna para
dar as boas vindas e desejar um bom congresso aos participantes. Sampaio
destacou o significativo número de especialistas da geologia aplicada reunidos
no evento, na busca de uma maior sensibilização sobre a visão multidisciplinar
e sistêmica desta área do conhecimento. Sampaio disse que o congresso também
conta com professores, conferencistas, convidados nacionais e estrangeiros,
ressaltando o incentivo à integração técnica e profissional dos associados da
ABGE com os membros da Associação Internacional de Geologia de Engenharia e
Ambiental (IAEG).
Thales Sampaio fala da importância dos debates sobre a geologia aplicada |
Sampaio também falou
dos cursos pré-congresso, com 106 participantes, realizados no domingo, 1/12,
nas dependências da CPRM do Rio de Janeiro. Segundo o diretor, a proposta do
congresso é debater, em oito simpósios programados, temas importantes para o
conhecimento e práticas relacionadas à cartografia geotécnica; desastres
naturais; controle de erosão; obras de infraestrutura e investigações; resíduos
sólidos e áreas contaminadas; gestão ambiental; ensino em Geologia de
Engenharias Ambiental; e mineração e materiais de construção.
Representando o
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o diretor-presidente da CPRM,
Manoel Barretto, o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento da
CPRM, Antônio Carlos Bacelar Nunes, destacou a participação da CPRM em parceria
com a ABGE na realização do evento. Bacelar falou da sintonia da CPRM com as
demandas da sociedade por conhecimentos do meio físico voltados para o
planejamento, gestão e ordenamento territorial, onde a instituição passou a
incorporar em sua missão estudos sobre a geodiversidade do país, com destaque
nas atividades de prevenção a riscos geológicos.
Segundo ele, a CPRM
vem colaborando com o Governo Federal desde 2011, contribuindo com estudos na
área de risco geológico em parceria com diversos ministérios, sob a coordenação
da Casa Civil, com vistas a ações emergenciais em municípios onde se registram
graves desequilíbrios socioeconômicos, e que são sujeitos a eventos como
deslizamentos e inundações.
Bacelar ressaltou que
o Ministério de Minas e Energia, por meio da CPRM, tem por meta efetuar até
2014, a identificação de setores de risco nas áreas urbanas em 821 municípios e
o mapeamento de suscetibilidade a riscos em 286 municípios considerados
críticos. Esse trabalho irá disponibilizar, ao Centro Nacional de Monitoramento
e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), informações sobre as áreas de alto e
muito alto risco a movimentos de massa, enchentes e inundações, para que sejam
emitidas alertas prevenindo as comunidades da forte possibilidade de ocorrência
de desastres.
Segundo Bacelar, uma
significativa parcela dessas demandas já foi atendida, como os trabalhos de
setorização de riscos geológicos em 532 municípios, realizados de novembro de
2011 a novembro de 2013, abrangendo uma vasta área do território nacional.
Lembrou que a CPRM, desde 2007 vem ministrando cursos de capacitação de técnicos
municipais na gestão de riscos geológicos.
Solenidade
de abertura do congresso
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Participaram da mesa de abertura os diretores da CPRM, Thales Sampaio e Antônio Bacelar; o presidente da ABGE, João Jerônimo Monticeli; o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão; o diretor da Secretaria Nacional da Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, Rafael Schadeck; e o pró-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Rangel Rodrigues.