O diamante é a gema mais cara que se pode encontrar no mercado e difere das demais em vários aspectos. É composto de carbono puro, como a grafita (ou grafite), mas é completamente diferente deste mineral, na cor, no brilho, na dureza, na densidade e no valor. É transparente, quase sempre incolor ou com cor clara.
De todos os diamantes
produzidos, 99,9% são incolores ou levemente amarelados. Salvo raras exceções,
quanto mais escura é a cor de uma gema, mais valor ela tem. Mas, o
diamante, não: quanto menos colorido ele for, maior é o valor (a não ser que
tenha uma cor bem definida). O diamante pode ser amarelo, castanho, cinza,
preto, leitoso, às vezes azul ou verde e raríssimas vezes vermelho.
Essa pedra tem um brilho
intenso (chamado de brilho adamantino) e é a substância mais dura que se
conhece. Na escala de Mohs, que vai de 1 a 10, ele tem dureza 10, mas é 150 vezes
mais duro que o rubi e a safira, que têm dureza 9,0. Por essa razão, para
serrar ou polir um diamante é preciso usar o próprio diamante. Embora muito
duro, isso é, difícil de ser riscado, é frágil, sendo fácil de quebrar.
Em muitos locais, o
diamante ocorre numa rocha chamada kimberlito (foto). Na África do Sul, os
kimberlitos têm em média apenas 67 mg de diamante em cada tonelada de rocha,
mas mesmo assim o aproveitamento é lucrativo. No Brasil, é encontrado em
aluviões e eluviões, não sendo ainda conhecidos kimberlitos diamantíferos
economicamente aproveitáveis. Pode aparecer também em arenitos e conglomerados.
Em 1983, descobriu-se, na
Austrália, que também o lamproíto, outro tipo de rocha, pode conter diamantes. De
todo o diamante produzido, apenas 1/3 são próprios para uso em jóias, mas esse
1/3 corresponde a 80% do valor total da produção. O restante é usado como
abrasivo e em instrumentos de corte e perfuração. A maioria
dos diamantes brutos comerciais tem de 0,3 a 1 quilate.
A formação do diamante se
dá a uma profundidade entre 150 e 200 km, sob temperaturas de 1.100-1.500 ºC e
pressão também muito alta. De lá, ele é trazido para cima por magma
kimberlítico ou lamproítico, que é bem mais jovem que o diamante.Atualmente já
se extraem diamantes do fundo do mar.
Embora muita gente chame o
diamante de brilhante, isso está errado. Brilhante é um tipo de lapidação, não
uma pedra preciosa. Como esse estilo de lapidação é o mais usado para o
diamante, estabeleceu-se essa confusão.
A lapidação de um diamante pode durar vários dias, enquanto a lapidação de outras gemas raramente excede alguns minutos.
A lapidação de um diamante pode durar vários dias, enquanto a lapidação de outras gemas raramente excede alguns minutos.
A extração de diamantes
começou provavelmente entre 800 a.C. e 600 a.C. na Índia, e até o século XVIII
só era produzido no Oriente. Em 1730, foram descobertas as jazidas brasileiras,
e o nosso país tornou-se o maior produtor mundial. Em 1870, a liderança passou
a ser da África do Sul.
Em 2004, os maiores
produtores, em volume, foram Rússia, Botswana e República Democrática do Congo.
Levando em conta o valor da produção, os maiores produtores são Botswana,
Rússia e África do Sul.
O Brasil produz cerca de 1
milhão de quilates por ano, principalmente no Estado do Mato Grosso.
Praticamente todos os estados, porém, possuem diamantes, como Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná e Roraima.
Ele é a mais cara das gemas, ou uma das três mais valiosas, dependendo do critério considerado. O seu preço é determinado em grande parte pela natureza do mercado, em que uma só empresa, a De Beers Consolited Mines, controla 75% do mercado.
Ele é a mais cara das gemas, ou uma das três mais valiosas, dependendo do critério considerado. O seu preço é determinado em grande parte pela natureza do mercado, em que uma só empresa, a De Beers Consolited Mines, controla 75% do mercado.
Diamantes brutos podem ter
preços entre US$ 0,40 e US$ 2.900 por quilate para pedras de até 5,60 quilates.
Os lapidados vão de US$ 70 a US$ 62.795 por quilate para gemas de 0,005 a 5,99
quilates. A produção sintética do diamante é feita desde 1954, mas só a partir
de 1984 passou a haver produção de pedras com qualidade gemológica. As pedras
sintéticas constituem 80% dos diamantes não gemológicos.
As imitações e diamante de
melhor qualidade são a moissanita sintética e a zircônia cúbica, mas há
várias outras. Essa gema tem grande afinidade por gorduras e óleos, que
podem ser removidos com uma mistura de água com amônia (ou detergente caseiro)
em partes iguais.