Júlio Pinho apresenta o Projeto Vazante Paracatu I e II
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Com
a palestra “Projeto Vazante Paracatu I e II – Escopo e Primeiros Resultados”, o
geólogo Júlio Pinho abriu as atividades da 2ª Semana Técnica Sureg-BH, no dia
28/06. A apresentação abordou a primeira fase do projeto, já concluída, e o que
está sendo executado na segunda fase. Segundo Júlio Pinho, o projeto abrange
uma área de 36 mil km2 da região Noroeste de Minas Gerais, que
possui intensa atividade mineral. “O objetivo principal do projeto é entender a
geologia da região e contribuir para a descoberta de novas minas”, disse Pinho.
A geóloga Luana Santos durante a apresentação
do Projeto Lítio
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Após,
a engenheira hidróloga Elizabeth Davis, representando o gerente de Hidrologia e
Gestão Territorial, Márcio Cândido, fez o balanço das atividades da Gehite,
onde destacou as inúmeras ações desenvolvidas, abordou os problemas enfrentados
e as soluções encontradas para o cumprimento dos projetos e programas da
gerência. Em seguida, Artur Matos, engenheiro hidrólogo, apresentou o novo
programa computacional utilizado no sistema de alerta contra enchentes do Rio
Doce, e que também é usado no sistema do rio Muriaé, rio Taquari, no Rio Grande
o Sul, no rio Parnaíba, em Piauí. Brevemente, o sistema será utilizado em todo
o país.
Ao
falar sobre o Projeto Geoquímica Multiuso: Cenário de Desenvolvimento, o
geólogo Eduardo Viglio explicou que o projeto consiste analisar amostras de
solo, sedimentos de corrente, águas superficiais e águas de abastecimento,
visando traçar um panorama regional do comportamento geoquímico de diversas
regiões do território brasileiro. O trabalho em Minas Gerais já está concluído
e no momento o projeto está sendo desenvolvido em áreas do Nordeste.
Artur Matos apresenta o novo programa computacional
utilizado nos sistema de alerta contra enchentes
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Apresentando
o projeto “Atuação da CPRM no Risco Geológico (MG, ES, RJ)”, o geólogo Anselmo
Pedrazzi mostrou os resultados de mapeamento de áreas de risco em Minas Gerais,
Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais o trabalho foi executado em
64 municípios, gerando um total de 845 setores de risco geológico, onde vivem
mais de 379 mil pessoas, em mais de 85 mil residências em situação de risco. No
Espírito Santo, foram mapeados 42 munícipios, com 219 setores de risco
geológico, com mais de 251 mil pessoas afetadas, residindo em mais de 54 mil
moradias em situação de risco. Pedrazzi Também falou dos estudos movimentos de
massa e inundações realizados no Estado do Rio de Janeiro.
Finalizando
as palestras do dia, o projeto “Estudos de Consistência de Dados Fluviométricos
da Bacia do Rio Itapemirim”, no estado do Espírito Santo, foi apresentado pelos
engenheiros hidrólogos Letícia Patrus e Marlon Coutinho. Além da metodologia
adotada, a sistemática para a análise e as diretrizes para análise de dados
hidrométricos, na apresentação foram demonstrados os resultados de toda a série
histórica do projeto envolvendo a análise de cerca de 12.500 estações/mês.