Diretor Roberto Ventura discursa na
abertura
do simpósio |
Realizado
pela Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) - Núcleo Centro Oeste, em
parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), o encontro contou
com quinze pesquisadores de diversas unidades regionais da SGB e cerca de 300
participantes do Brasil e exterior.
O
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) esteve representado no evento pelo diretor
de Geologia e Recursos Minerais, Roberto Ventura, que discursou na abertura do
simpósio ressaltando as atividades que a CPRM vem desempenhando no Brasil, com
destaque para as pesquisas na plataforma continental, entre outras. Ventura
também abordou o Novo Marco Regulatório do Setor Mineral, e a inserção da CPRM
nesse futuro contexto. O diretor esteve acompanhado do chefe do Departamento de
Geologia, Reginaldo Alves dos Santos.
Homenagem
Na
cerimônia de abertura o professor Benjamim Bley de Brito Neves fez uma emocionante
homenagem em memória aos colegas pesquisadores da CPRM, Augusto Pedreira e
Maria da Glória da Silva, recentemente falecidos.
Conferência de
Encerramento
Luiz Carlos da Silva exibe o afloramento
da
rocha datada |
A
convite do comitê organizador do evento, no dia 23, o geólogo Luiz Carlos da Silva
proferiu a Conferência de Encerramento. O tema abordado foi o estudo de casos
de sucesso na obtenção de análises geocronológicas de alta precisão (pela
técnica SHRIMP) em levantamentos de áreas de alta complexidade geológica e
evolutiva.
O conferencista enfatizou desde estudos pioneiros do início da década de 90 - quando a técnica foi introduzida nos projetos da CPRM – até descobertas recentes, ainda em fase de estudos para elaboração do Mapa do Estado de Minas Gerais. Essas últimas pesquisas, em execução por meio de convênio entre a CPRM e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), levaram à identificação de mais um dos raros remanescentes da crosta terrestre mais antigos já datados no Brasil (e na América do Sul), em amostras de um gnaisse exposto na região de Porteirinha (MG), cuja idade de geração foi precisamente calculada em 3.4 bilhões de anos. Ou seja, a nova idade é “apenas” (em termos geológicos) 400 milhões de anos mais nova que a rocha mais antiga já datada na Terra: o Gnaisse Acasta do Canadá, com 4.0 bilhões de anos.
O conferencista enfatizou desde estudos pioneiros do início da década de 90 - quando a técnica foi introduzida nos projetos da CPRM – até descobertas recentes, ainda em fase de estudos para elaboração do Mapa do Estado de Minas Gerais. Essas últimas pesquisas, em execução por meio de convênio entre a CPRM e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), levaram à identificação de mais um dos raros remanescentes da crosta terrestre mais antigos já datados no Brasil (e na América do Sul), em amostras de um gnaisse exposto na região de Porteirinha (MG), cuja idade de geração foi precisamente calculada em 3.4 bilhões de anos. Ou seja, a nova idade é “apenas” (em termos geológicos) 400 milhões de anos mais nova que a rocha mais antiga já datada na Terra: o Gnaisse Acasta do Canadá, com 4.0 bilhões de anos.
Participações
Valter Salino Vieira durante a
apresentação
no simpósio |
Pesquisadores
de várias unidades da CPRM participaram do simpósio com apresentações com
destacados trabalhos técnicos. Entre eles no dia 21, a exposição oral do
geólogo Valter Salino Vieira, abordando o tema: “O Provável Arco Vulcânico
Vitória-Ecoporanga, uma Analogia com o Arco de Ponta Grossa”, abordando aspectos
geológicos e estruturais do Feixe Colatina (uma das feições marcantes da geologia
do Estado do Espírito Santo) revelados no novo Mapa Geológico do Estado do
Espírito Santo, escala 1:400.000, em fase final de execução. No dia 22, o
geólogo Leandro Menezes Betiollo abordou o tema “Geologia Estrutural e
Cronologia dos Eventos Deformacionais na Folha Sumaúma, Escudo Brasil Central,
sudeste do Estado do Amazonas”.