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Durante a reunião foram
assinados 17 contratos
para perfuração dos poços
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Cerca de 500 mil pessoas que vivem em municípios do semi-árido do Nordeste afetados pela seca serão beneficiadas com 20 poços de alta vazão com capacidade para extrair até 100 metros cúbicos de água por hora. A CPRM acaba de contratar empresas especializadas para agilizar a perfuração desses poços. A expectativa é que em 180 dias o trabalho esteja concluído com os poços em pleno funcionamento para atender a população de municípios dos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Piauí.
Na
sexta-feira, (24/5) o diretor-presidente Maneol Barretto, se reuniu, no escritório
do Rio de Janeiro, com representantes das empresas prestadoras de serviço para
assinar os primeiros contratos para perfuração de 17 poços. A reunião contou
com a presença da consultora jurídica, Ana Paula Leal; do diretor de
Administração e Finanças, Eduardo Santa Helena; do chefe da Divisão de
Contratos, Saulo Anacleto; e do assessor da Diretoria de Hidrologia e Gestão
Territorial, Fernando Feitosa, que representou o diretor Thales Sampaio.
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Primeiros poços começam a ser perfurados
em dez dias na Bahia e Pernambuco
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Na
ocasião, Manoel Barretto explicou aos representantes das empresas a
importância desse projeto para o governo
e seu alcance social. “Estamos
contribuindo para quebrar esse paradigma da seca do Nordeste”, afirmou. O diretor-presidente lembrou ainda a
necessidade de cumprimento rigoroso do
prazo estabelecido para entrega dos
poços. “Fomos convocados pelo
governo para ajudar a reduzir as consequências da estiagem em municípios assolados
pela seca. E estamos mobilizando todos os nossos esforços para cumprir essa
demanda”, enfatizou Manoel Barretto.
Os
dois primeiros poços, um na Bacia do Tucano, na Bahia, e o outro na Bacia Jatobá, em Pernanbuco, começam
a ser perfurados em dez dias. “ É o prazo necessário para deslocarmos sondas e
demais equipamentos”, garantiu
representante de uma das empresas. Os poços terão entre 400 e 700
metros, com capacidade de vazão de 50 a 100 metros cubicos por hora. Eles serão
instalados em áreas estratégicas de
bacias sedimentares.
Fernando
Feitosa explicou também que após intalados, a gestão dos poços
será de responsabilidade dos governos
estuduais. O projeto é coordenado
pela Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) e faz parte das ações
do governo para
ampliar a oferta de água para o consumo humano e animal em regiões do Nordeste assoladas
pela seca. A CPRM tem o desafio de perfurar e instalar além dos 20 poços,
outros 100 poços nas rochas cristalinas. Além disso, também vai revitalizar 100
sistemas de abastecimento, atualmente paralisados, identificados pela instituição
em 2012.
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Diretor Eduardo Santa
Helena também participou da
assinatura dos contratos
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