Geoprocessamento, desastres
naturais e sensoriamento remoto são os principais assuntos discutidos entre
profissionais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Instituto Nacional de Investigación Geológico Minero Metalúrgico
(Inigemm), do Equador, em encontro realizado, hoje (11/9), no Rio de Janeiro.
Com base no Memorando de Entendimento (MOU), firmado pelas duas instituições
para desenvolver atividades técnicas relacionadas às geociências, em julho
deste ano, o evento tem como objetivo discutir a implementação de ações de
cooperação técnica. O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), Thales
Sampaio, participou do encontro representando a Diretoria Executiva.
A chefe da Assessoria de
Assuntos Internacionais, Maria Glícia Coutinho, durante apresentação
institucional, enfatizou a importância do sensoriamento remoto e do mapeamento
aerogeofísico, além da contribuição da CPRM para o conhecimento geológico. “O
Serviço Geológico do Brasil transforma toda a memória em um trabalho digital, informatizando
os dados geológicos, com o uso do Geobank. A geologia é também um instrumento de
infraestrutura”, ressaltou, completando que uma das missões da empresa é
trabalhar cada vez mais em padrões internacionais. “Com base nesses assuntos
pretendemos desenvolver propostas de eventos em conjunto com o Inigemm”,
finalizou.
Diversos temas serão discutidos
e apresentações serão realizadas para o conhecimento e desenvolvimento de
futuros acordos. A diretora de Laboratórios Científicos do Inigemm, Aracely
Lima, fala sobre os interesses e explica o funcionamento da instituição, que
sistematiza e administra a informação científica. Responsáveis pela Divisão de Geoprocessamento da CPRM discutem sobre o tema, apresentando os
sistemas utilizados pela empresa, como o Geobank.
O diretor Thales Sampaio,
promove uma discussão técnica sobre riscos geológicos, com o apoio do geólogo
Jorge Pimentel, especialista na área. “Vamos mostrar o trabalho desenvolvido
pela CPRM em todo o território brasileiro, identificando áreas de alto e muito
alto risco”, explicou o diretor.
A delegação equatoriana visita,
amanhã, a Biblioteca Espectral e o Laboratório de Sensoriamento Remoto, na
Superintendência Regional de São Paulo, orientada pelo superintendente, José
Carlos Garcia.