quarta-feira, julho 4

CPRM apresenta programa Geologia Marinha para empresas interessadas em participar de concorrência pública internacional


Roberto Ventura durante abertura do encontro

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) realizou nesta quarta-feira (4/7), no Escritório do Rio de Janeiro, encontro com representantes de empresas interessadas em participar de concorrência pública internacional, que visa contratar embarcação de pesquisa científica para coleta, processamento, análise e interpretação de dados geológicos, geofísicos e ambientais, para o desenvolvimento de projetos no âmbito do Programa Geologia Marinha do Brasil, coordenado pela instituição.


Segundo o diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM), Roberto Ventura, a reunião serviu para explicar às empresas que tem interesse em participar concorrência, que a CPRM está formatando novo modelo de contratação de serviços especializados para coletar informações sobre o potencial dos recursos minerais da plataforma continental jurídica brasileira e da área oceânica adjacente do Atlântico Sul e Equatorial. “Esse novo formato sinaliza a intenção do governo em ter projetos de longo prazo. Temos um orçamento para os próximos anos que chega a R$ 100 milhões”, revelou Ventura.  
Kaiser Gonçalves apresenta trabalhos da CPRM
Durante o encontro, o coordenador do projeto de Geologia Marinha, Kaiser Gonçalves de Souza, apresentou trabalhos de pesquisa na plataforma continental jurídica brasileira e, em áreas internacionais do Atlântico Sul, que segundo ele, busca “avaliar o potencial econômico dessas regiões que possuem importância econômica e político-estratégicas para o país”, destacou.

A advogada Ana Paula Leal, chefe da Consultora Jurídica informou que o novo modelo de contratação ainda não foi definido. Contudo, de acordo com a advogada, a “intenção é buscar um modelo de parceria com empresas privadas que resulte em mais eficiência para as políticas públicas do governo.” destacou. Segundo Ana Paula, o encontro serviu também para conhecer tecnologias disponíveis no mercado.    

 Para Macus Aguiar, representante de uma empresa que tem interesse em prestar serviços, “o chamamento público foi fundamental para que pudéssemos conhecer o projeto do governo e ver que é algo muito importante para alavancar o conhecimento científico e tecnológico do país”, avaliou o executivo.