Área de risco |
Aproximadamente 70% dos municípios que fazem parte da ação emergencial das áreas em potencial de risco já foram mapeados. Desde o dia 07 de novembro, uma equipe de 20 técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) identifica e caracteriza os setores de risco. Os trabalhos iniciaram em 24 municípios nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. A atividade está prevista para ser finalizada até 06 de dezembro.
A ação emergencial é coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, com participação do Ministério da Integração Nacional, Ministério das Cidades, Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério da Defesa e Ministério de Minas e Energia. Na CPRM os trabalhos estão sendo realizados sob a responsabilidade da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial, subordinada ao diretor Thales Sampaio, e do Departamento de Gestão Territorial, chefiado pelo geólogo Cássio Roberto da Silva. Os trabalhos de campo estão sendo coordenados pelo geólogo Jorge Pimentel, com o apoio do geólogo Carlos Eduardo Osório Ferreira, e orientação de geoprocessamento do engenheiro agrônomo, Edgar Shinzato.
As superintendências regionais (superintendentes e gerentes) tem um papel fundamental no processo, pois cederam seus técnicos. As superintendências de Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo disponibilizaram veículos para a realização dos trabalhos de campo.
“Com integração e muito trabalho está sendo possível atender essa importante demanda da Presidência da República. O Governo Federal atua de forma preventiva identificando setores de risco”, destacou Jorge Pimentel, coordenador executivo do Departamento de Gestão Territorial.
Para ele essa ação é uma maneira de consolidar o tema geologia de engenharia e riscos geológicos na CPRM e transferir conhecimentos aos municípios sobre movimentos de massa, envolvendo solo e rocha e áreas sujeitas a enchentes.
As equipes, dois geólogos, estão atuando com o apoio das Defesas Civis dos municípios. No Rio Grande do Sul, os geólogos Sandra Silva, Ana Claudia Viera e Carlos Peixoto são os responsáveis pelos municípios de Igrejinha, Novo Hamburgo e Itati, Breno Beltrão (Sureg-RE) e Andrea Lazaretti (Sureg-SP), por Fontoura Xavier, Soledade e Encantado (RS).
Deslizamento no Município de Luís Alves (SC) |
Em Santa Catarina, Giovani Nunes Parisi (Sureg-PA) e Marlon Hoelzel (Sureg-PA) são responsáveis pelos municípios de Brusque, Gaspar e Ilhota, Juliana Maceira (Sureg-GO) e Luiz Felipe Ladeira (Sureg-MA), por Palhoça e São José, Bruno Elldorf (Rete) e Deyna Pinho (Sureg-SP) estão mapeando Jaraguá do Sul e Timbó e Antonio de Souza (Sureg-MA) e Hamilcar Tavares (Sureg-GO) são os responsáveis pelos municípios Rio do Sul e Luis Alves. Os geólogos Elton Andretta e Rene Luzzardo (Sureg-MA) estão encarregados de mapear as cidades São José dos Pinhais, Antonina, Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul, no Paraná.
No Espirito Santo, Pedro Pfaltzgraff e Ricardo de Lima Brandão (ERJ), são responsáveis pela ação de setorização de riscos dos municípios Cachoeiro do Itapemirim e Vargem Alta. Ivan Bispo Oliveira (REPO) e Andrea Trevisol (Sureg-GO) pelos municípios de Vianna e Cariacica, Cristiane Neres Silva (Sureg-SA), Marcely Machado (Sureg-BH) e Luis Carlos Freitas (REFO) estão atuando em Marechal Floriano e Santa Leopoldina. Os trabalhos tem ainda o apoio dos estagiários de geologia e geografia, Gustavo Luongo Pinto (UERJ), Thaís Monteiro (UERJ) e Luana Correira (UFF).
Os dados estão sendo consolidados no Escritório do Rio de Janeiro da CPRM. E serão disponibilizados até o final dessa semana para o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) do Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério da Integração Nacional e Ministério das Cidades. Em continuidade, os municípios de Ouro Preto (MG) e Angra dos Reis (RJ) também serão detalhados.